Dinheiro não traz felicidade? 3 dicas de como ‘comprá-la’, segundo Harvard

Pesquisa revela que o impacto do dinheiro nesse quesito não é uma questão de quantidade, mas sim de como você o utiliza.



Em nossa busca incessante por felicidade e bem-estar, muitos de nós já ouvimos o adágio popular: “Dinheiro não compra felicidade“. Mas, será que existe alguma forma de o dinheiro influenciar, positivamente, nosso estado de espírito? Arthur C. Brooks, cientista social e professor de Harvard, propõe uma reflexão inovadora sobre esse dilema.

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A pesquisa de Brooks, como parte do curso gratuito sobre felicidade oferecido por Harvard, revela que o impacto do dinheiro nesse quesito não é uma questão de quantidade, mas sim de como você o utiliza.

Segundo ele, “Em níveis baixos, o dinheiro melhora o bem-estar. Uma vez que você ganha uma vida sólida, no entanto, um bilionário provavelmente não será mais feliz do que você”.

Mas ele também ressalta que “não importa onde estejamos na escala de rendimentos, com um pouco de conhecimento e prática qualquer um de nós pode usar o dinheiro para trazer mais felicidade“.

Então, como alguém pode ‘investir’ em felicidade de maneira eficaz?

Brooks destaca três estratégias principais:

  • Invista em experiências: Ao invés de acumular objetos, gaste seu dinheiro em experiências que trazem alegria genuína. Seja assistir ao vivo sua banda favorita, viajar para um destino dos sonhos ou experimentar algo totalmente novo, as memórias dessas vivências têm um valor inestimável.
  • Compre tempo: Em vez de focar apenas no valor monetário, Brooks sugere que as pessoas deveriam considerar o dinheiro como uma ferramenta para ganhar tempo. Ele menciona: “Se você paga alguém para fazer algo demorado que você não gosta de fazer e não perde o tempo que ganha com coisas desagradáveis, você pode aumentar a felicidade passando essas horas extras com outras pessoas”.
  • Doações que elevam o espírito: Contribuir para uma causa nobre ou simplesmente ajudar alguém pode desencadear uma cascata de sentimentos positivos. Segundo o blog de saúde da Cleveland Clinic, doações altruístas podem estimular substâncias químicas associadas ao bem-estar, como serotonina, dopamina e oxitocina.

O elo comum em todas estas sugestões? A conexão humana. Brooks enfatiza: “O fator chave que conecta todas essas abordagens são as outras pessoas. Se você comprar uma experiência, você pode aumentar sua felicidade se compartilhá-la com alguém que você ama”.




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