Todos nós, em algum ponto de nossas vidas, já despertamos com aquele gosto desagradável na boca. Em certas ocasiões, pode ser resultado da comida da noite anterior; em outras, pode sinalizar algo mais complexo.
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Um gosto ruim persistente na boca pode levantar questionamentos, como: “será que é algo grave?” ou “o que posso fazer para melhorar?”. Tem algum palpite? Vamos desvendar esse mistério.
Por que estou sentindo esse gosto ruim?
As razões para um sabor desagradável na boca variam amplamente. Há problemas odontológicos, como cáries, doença periodontal e até mesmo infecções orais, como candidíase. Todos podem ser os culpados, contudo é essencial não restringir o nosso pensamento apenas à nossa cavidade oral.
Desordens gastrointestinais, como refluxo ou gastrite, também podem ser a fonte deste desconforto, causando um gosto azedo ou metálico na língua. Não para por aí. Uma série de outros fatores, como medicações que afetam o nosso paladar, falta de hidratação, dietas inadequadas e até mesmo condições mais sérias, como diabetes e câncer, podem ser as responsáveis.
Dando um basta ao desconforto
Dr. Fábio Azevedo, especialista em odontologia, destaca a importância da higiene bucal. Segundo ele, a escovação regular dos dentes e da língua, além do uso do fio dental, é vital. Não é apenas sobre manter os dentes limpos mas também sobre combater bactérias e evitar problemas mais sérios.
Algumas dicas para manter a sua boca fresca incluem:
- Hidratação: beber, pelo menos, dois litros de água por dia pode ajudar a manter a boca hidratada e livre de bactérias;
- Dieta balanceada: um cardápio com frutas, vegetais e proteínas magras pode fazer maravilhas, não só para a sua saúde mas também para a sua boca;
- Diga “não” ao tabaco: além de todos os outros riscos associados, fumar reduz a produção de saliva, o que pode levar ao acúmulo de bactérias e, consequentemente, ao gosto ruim.
Se, após seguir todas essas orientações, o gosto desagradável persistir, a recomendação é clara: procure um profissional. Seja médico ou dentista, ele pode ajudar a identificar a causa subjacente e orientar sobre os melhores tratamentos.