Em risco: pagamento de pedágio em dinheiro pode acabar em breve; saiba por quê

Com o aumento das formas digitais de pagamento, muitos motoristas acabam em uma saia justa nos pedágios devido à falta de notas de dinheiro.



Um projeto prevê o fim da cobrança em dinheiro nos pedágios brasileiros. Previsto para entrar em vigor até 2026, o vice-presidente do Grupo CCR, Eduardo Camargo, anunciou que o intuito da proposta é acabar com o pagamento em dinheiro nos pedágios administrados pela companhia nas rodovias brasileiras. A decisão ocorreu principalmente devido ao aumento do uso das demais formas de pagamento, como o cartão de crédito e débito.

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De acordo com um levantamento realizado pela empresa desde outubro de 2022, foi possível perceber um aumento de 156% do pagamento com cartão de crédito das tarifas dos pedágios. Sendo assim, é possível que os pedágios da BR-101, BR–116, BR–163/MS, BR–290, BR–386, RJ–124 e a Rodoanel de São Paulo não recebam mais pagamento em dinheiro. O objetivo é que isso se torne uma realidade até 2026.

Além disso, a CCR inovou também com a cobrança free flow na rodovia Rio-Santos. Nesse caso, o pedágio não conta com as praças de cobrança ou cancelas. Segundo Eduardo Camargo, o nível de inadimplência com o novo sistema se manteve em 13% desde março, porcentagem abaixo do esperado pelo grupo.

Pagamento do pedágio em dinheiro irá acabar no Brasil?

Como a medida está sendo proposta somente pelo Grupo CCR, é provável que o pagamento em dinheiro não seja extinto de todas as rodovias brasileiras, apenas nas citadas anteriormente. Em resumo, a medida deverá ser aplicada de forma gradual até 2026. O intuito é fazer com que os consumidores se acostumem com o novo método de cobrança aos poucos.

Vale ressaltar que, dependendo da adesão dos consumidores brasileiros à nova prática, é possível que o projeto entre em prática por meio de outras empresas do ramo. Atualmente, a cobrança de pedágios é responsável por 67% da receita do grupo CCR. Por fim, a expectativa é que a medida entre definitivamente em vigor em três anos nas rodovias de responsabilidade da CCR.




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