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Franquia: veja quanto custa uma unidade de Burger King, KFC e outras redes de fast food

Franquia mais barata entre as maiores redes custa cerca de R$ 500 mil, enquanto a mais cara sai por volta de R$ 5 milhões.



Abrir uma franquia pode ser uma escolha inteligente para quem não quer se preocupar em criar uma marca do zero e busca retorno quase garantido. No setor de fast food, o que não faltam são opções de nomes famosos e validados pelo mercado para começar a empreender.

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Os custos para ter uma unidade de uma empresa como Burger King, KFC e Giraffas são tabelados e dependem de variáveis como tamanho e local onde o restaurante será construído. A estimativa feita pela marca costuma ser bem próxima à realidade, embora possam haver outros gastos eventuais pelos franqueados.

Uma pesquisa feita pelo Estadão revelou que a franquia mais barata entre as principais marcas de fast food que atuam no Brasil custa por volta de R$ 500 mil, enquanto a mais cara se aproxima dos R$ 5 milhões. O valor elevado é explicado por elementos como demanda, apelo da marca e a necessidade de um ponto físico.

Requisitos para ter uma unidade de fast food

Segundo o consultor do Sebrae-SP, Ruy Barros, os requisitos que se aplicam aos donos de outras empresas são os mesmos para quem quer ter um restaurante de uma rede de fast food famosa. Porém, a particularidade é que quem está no ramo de alimentação rápida vai trabalhar aos finais de semana.

Em estabelecimentos como esses, o movimento costuma aumentar na sexta, sábado e domingo, que normalmente são os dias de descanso para os demais trabalhadores “As folgas do dono também vão passar a ser por escala”, acrescenta Barros.

Investimento, lucro e faturamento

Abaixo, confira o investimento inicial, o faturamento médio mensal, o lucro médio mensal, o prazo de contrato, os royalties e a taxa de manutenção para ter uma franquia das maiores redes de fast food que operam no Brasil:

KFC

A empresa que comercializa frangos fritos não disponibiliza estimativas de faturamento e lucro, mas informa que o investimento inicial é de R$ 2,2 milhões para o modelo de shopping, R$ 2,8 milhões para loja fora de shopping e R$ 4,5 milhões para drive-thru. O prazo de retorno estimado é de 4 anos, com contrato de 10 anos.

Os royalties correspondem a 6% ao mês e a taxa de manutenção que vai para o fundo de marketing é de 5%.

Pizza Hut

A rede de pizzas do mesmo grupo do KFC estima investimento inicial a partir de R$ 1 milhão para todos os modelos de loja (shoppings, centros comerciais e entregas). O prazo de retorno, prazo de contrato, royalties e taxa de manutenção são os mesmos do KFC.

Giraffas

O investimento estimado para ter uma unidade do Giraffas é de R$ 1 milhão para lojas de rua, R$ 790 mil para shopping e R$ 750 mil para hipermercado. O faturamento médio previsto varia entre R$ 195 mil e R$ 215 mil, conforme o modelo escolhido, com prazo de retorno de 36 meses.

O franqueado tem lucro médio mensal estimado de 12% e contrato de 5 anos. A taxa de manutenção é de R$ 60 mil e os royalties correspondem a 5% ao mês.

Bob’s

O Bob’s tem quatro modelos de loja que demandam investimentos entre R$ 930 mil e R$ 1,5 milhão. O faturamento médio mensal estimado é de R$ 180 mil, com lucro médio entre 12% e 15% e retorno em 36 a 48 meses.

O prazo de contrato é de 60 meses. O franqueado desembolsa mensalmente 6% em royalties e 4% com a taxa de manutenção.

Subway

Uma unidade do Subway tem investimento inicial a partir de R$ 490 mil, mas o valor pode aumentar conforme o modelo escolhido (convencional ou lojas autônomas). O prazo de contrato é de 20 anos, com royalties de 8% ao mês e taxa de manutenção de 4,5%. O prazo estimado de retorno vai de 36 a 60 meses, enquanto o lucro médio mensal fica em torno de 10% a 15%.

Burger King

O investimento inicial estimado para ter uma loja do BK é de R$ 2,5 milhões no modelo de shopping e de R$ 5 milhões no modelo de rua. O faturamento médio mensal previsto é de R$ 500 mil, com prazo de contrato de 20 anos. A rede não estima prazo de retorno.

O empreendedor precisa pagar 8% ao mês em royalties (mensalidade para usar a marca), além de 3,5% para o fundo de marketing.

O McDonald’s, uma das maiores redes de fast food do mundo, não havia retornado com as informações solicitadas até o fechamento da reportagem.




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