Um novo tipo de combustível ecológico pode ser introduzido no Brasil, segundo o projeto de lei apresentado ao Congresso Nacional. Ele não é derivado do petróleo e não exigirá mudanças nos veículos. Entenda essa proposta que promete cuidar melhor do meio ambiente, assim como os desafios para a liberação desse novo combustível.
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A intenção dessa novidade é reduzir a dependência dos combustíveis tradicionais, como diesel e gasolina, e também cuidar com mais empenho das questões ambientais, como a redução da extração de recursos fósseis. O projeto foi apresentado no dia 14 de setembro e trata da produção do e-fuel.
Novo combustível ecológico está em discussão no Brasil
Até agora, o que se sabe é que esse combustível já está sendo produzido em pequena escala, inclusive, pela Petrobras. Para que o uso seja possível, é necessário que ele passe pela regulamentação governamental e enfrente outros desafios, como os altos custos da extração do hidrogênio.
A queima do hidrogênio em motores produz principalmente vapor d’água como subproduto, o que significa que não emite poluentes atmosféricos nocivos, como dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio ou partículas sólidas, contribuindo para uma melhoria na qualidade do ar e reduzindo a poluição, por isso, a ideia é tão interessante!
O novo combustível é composto por dióxido de carbono e hidrogênio, muito semelhante à gasolina ou diesel, mas é produzido de forma artificial. A fonte de energia para a fabricação desse tipo de elemento é um fator diferencial, logo deve ser limpa, como a energia hidrelétrica, eólica e solar, com o intuito de minimizar os impactos ambientais.
A boa notícia para os motoristas é que não será necessário fazer nenhuma modificação nos carros para usar esse combustível, pois ele se adequa aos sistemas de abastecimento atuais. O objetivo do projeto é reduzir a dependência de combustíveis fósseis, promover mudanças climáticas e cuidar melhor do planeta em termos de sustentabilidade.
Entre os desafios da produção, estão os altos custos de extração do hidrogênio.
