Há histórias que, de tão inusitadas, parecem retiradas de roteiros de filmes hollywoodianos. Uma mulher, ao navegar na internet, encontrou uma pintura que poderia facilmente ser confundida com um retrato seu. O que se desenrolou depois é tão fascinante quanto a descoberta inicial.
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Jenny, a protagonista desse caso, nunca esperou que um dia casual de navegação on-line a levasse a uma descoberta que a deixaria boquiaberta. Como o “New York Post” relatou, um amigo notou a semelhança impressionante entre Jenny e uma mulher em uma pintura antiga. Ele prontamente compartilhou sua descoberta com a irmã de Jenny.
A reação imediata de Jenny ao ver a imagem?
“Quem me pintou?”. E, sinceramente, quem não teria essa reação? Segundo ela, as semelhanças eram inegáveis, especialmente focando em sua testa distinta e seus cabelos cacheados.
O retrato, cuja semelhança parecia ter cruzado décadas, ou talvez séculos, para encontrar Jenny, estava em uma loja de antiguidades na Carolina do Norte – a quase mil quilômetros de sua casa em Columbia, Mississippi.
Determinada, Jenny tentou, por todos os meios possíveis, adquirir essa pintura. Contudo, parecia que o universo estava contra ela. A loja não retornava suas ligações e nenhuma alma caridosa nas redes sociais tinha qualquer informação adicional.
Reviravolta inesperada
No entanto, como em toda boa história, houve uma reviravolta. Uma mensagem surpresa em seu Facebook revelou que alguém havia adquirido a pintura por meros US$ 10 (R$ 51). E, em um gesto incrivelmente generoso, essa pessoa decidiu presenteá-la. “Foi a coisa mais fofa“, Jenny contou ao “The Mirror”.
Com a pintura em mãos e um lugar de destaque na sala de sua casa, Jenny embarcou em uma jornada para descobrir mais sobre sua origem. E o que ela descobriu foi igualmente intrigante.
A obra foi criada por Stephen Farris Jr., um ex-piloto de caça e artista que serviu na Força Aérea dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. Infelizmente, Farris Jr. faleceu em 2014, mas Jenny conseguiu se conectar com a neta do pintor.
Ao inquirir sobre a identidade da misteriosa mulher na pintura, ela soube que Farris Jr. frequentava aulas de arte, onde modelos desconhecidos posavam. E, como Jenny colocou de forma encantadora: “Há alguém lá fora que se parece exatamente comigo”.
Essa descoberta não apenas adicionou um capítulo diferente à vida de Jenny, mas também nos lembra das conexões incríveis e misteriosas que a arte pode criar através do tempo e do espaço.