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Não passa nem perto: descubra quanto deveria ser o salário mínimo no Brasil

Dieese publica estimativa do valor mensal mínimo capaz de cobrir as despesas básicas de uma família no país.



O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou novos dados impressionantes sobre a realidade econômica dos brasileiros. O levantamento mostra qual o salário mínimo necessário para suprir as necessidades básicas de uma família no país, e o resultado esta bem longe da realidade.

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Embora o piso nacional atualmente seja de R$ 1.320, a entidade estima que o valor ideal seria R$ 6.281, uma diferença de quase R$ 4.000.

O cálculo do salário mínimo ideal tem como base o preço da cesta básica mais cara do país, considerando o princípio de que o piso nacional deve ser suficiente para suprir todas as necessidades de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O valor necessário em setembro teve uma leve queda em relação a agosto, quando chegou a R$ 6.389,72, ou 4,84 vezes o piso nacional. Já em setembro de 2022, o mínimo ideal era de 6.306,97, ou 5,20 vezes o salário vigente na época (R$ 1.212).

Cesta básica

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Dieese revela que Brasília foi a cidade com a maior queda no preço da cesta básica em setembro, de 4,03%. O ranking segue com Porto Alegre (-2,48%) e Campo Grande (-2,32%).

Na outra ponta, a capital com o maior avanço no conjunto dos alimentos básicos foi Vitória (3,18%), acompanhada por Natal (3,06%) e Florianópolis (0,50%).

A cesta básica mais cara do país está na capital catarinense (R$ 747,64), a segunda em Porto Alegre (R$ 741,71) e a terceira em São Paulo (R$ 734,77). O Rio de Janeiro ficou em quarto lugar com preço médio de R$ 719,92.

A composição do conjunto é diferente nos estados do Norte e do Nordeste, onde os preços mais elevados foram encontrados em Aracaju (R$ 532,34), João Pessoa (R$ 562,60) e Recife (R$ 570,20).

De janeiro a setembro, a cesta ficou mais barata em 12 capitais brasileiras, com destaque para Goiânia (-10,46%), Campo Grande (-9,21%) e Brasília (-9,14%). Já os maiores aumentos no período ocorreram em Natal (2,5%), Aracaju (2,17%) e Recife (0,9%).

Ainda segundo a pesquisa, o trabalhador gastou cerca de 53,09% do seu rendimento líquido para comprar produtos alimentícios básicos, descontando a alíquota de 7,5% referente à Previdência Social.




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