scorecardresearch ghost pixel



‘Pertubador’: EUA estão preocupados com o novo chip da Huawei

Secretária de Comércio dos Estados Unidos pede novas sanções contra a Huawei após o lançamento do avançado componente.



O lançamento do chip Kirin 9000s pela Huawei causou uma agitação internacional, e os Estados Unidos estão reagindo de maneira “incrivelmente perturbadora”, segundo a Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo.

Veja também: Crachá ‘espião’: Huawei gera polêmica com dispositivo suspeito em evento

Ela pediu novas sanções contra a marca chinesa e expressou sua preocupação durante uma audiência no Comitê de Comércio do Senado.

A investigação sobre o chip Kirin 9000s foi iniciada após sua apresentação, e Raimondo detalhou a necessidade de fortalecer as leis de controle de exportação de produtos nos EUA.

Isso implica em restrições mais rígidas ao envio de itens para a Huawei, afetando diretamente as relações comerciais entre os dois países.

Aumento da autoridade para implementar regras

Raimondo enfatizou a necessidade de mais recursos e autoridade para o Departamento de Comércio dos EUA implementar essas novas regras em todas as vendas de produtos e tecnologias dos EUA.

Ela mencionou o caso recente da empresa de hardware Seagate, que recebeu uma multa de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhões) por vender US$ 1,1 bilhão (~R$ 5,7 bilhões) em discos rígidos para a Huawei como exemplo das consequências do comércio com a marca chinesa.

O lançamento do Huawei Mate 60 Pro com o Kirin 9000s gerou uma crise interna nos EUA, já que Raimondo estava na China na data da apresentação do dispositivo.

Isso levou a acusações de que ela teria conexões com o desenvolvimento do chip. O Kirin 9000s impressiona por sua tecnologia avançada, incluindo suporte nativo para conectividade 5G e desempenho equivalente ao Snapdragon 888, lançado em 2020.

Uma virada tecnológica?

O chip Kirin 9000s levanta questões sobre o avanço da capacidade de fabricação de chips na China, uma vez que desafia a crença de que o país não poderia produzir componentes de 7 nm em grande escala. Até então, a maior parte dos chips era produzida pela TSMC, em Taiwan.

Isso é particularmente relevante para a Huawei, que tem enfrentado sanções dos EUA desde 2019 devido a preocupações de segurança e espionagem. Desde então, a empresa viu sua posição no mercado de smartphones diminuir significativamente.

A polêmica em torno do Kirin 9000s destaca a crescente concorrência tecnológica entre as potências globais e as implicações que isso pode ter no cenário geopolítico e econômico.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário