Muita gente acredita que o dinheiro pode trazer (ou mesmo comprar) a felicidade; contudo, não é o que aponta uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard. Isso, porque um grupo de pesquisadores decidiu se debruçar sobre o tema para descobrir o que faz a sociedade realmente feliz.
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O início dos estudos intitulado de Estudo de Harvard Sobre o Desenvolvimento Humano é antigo e data de 1938, quando os Estados Unidos viviam a Grande Depressão. No total, houve o acompanhamento inicial de 724 participantes; contudo, com o passar dos anos, foram incorporadas mais de 1.300 pessoas, além de filhos e netos dos escolhidos inicialmente, para que fosse feito um acompanhamento das gerações anteriores.
Metodologia
A pesquisa acompanhou esse grupo de pessoas de forma periódica para a realização de uma avaliação de como as suas vidas, hábitos e gostos variavam ao decorrer do tempo, assim, foi possível avaliar quais os pontos as faziam feliz. Na prática, dois grupos de pesquisadores analisaram dois grupos distintos de pessoas.
Em um deles estavam 268 estudantes de Harvard, de diferentes etnias e classes sociais. Ali, observou-se quais hábitos os ajudavam a manter boas condições de saúde. Por fim, um segundo grupo foi composto por 456 meninos de áreas pobres de Boston e de famílias com dificuldades e conflitos.
Deste recorte, 60% tinham pais imigrantes. O objetivo era descobrir o que os mantinha longe da ilegalidade.
Resultados da pesquisa de Harvard
Após um tempo de pesquisa, o estudo concluiu que as pessoas que tinham uma boa convivência com parentes, amigos, colegas ou mesmo chefes tendem a ser mais felizes. Portanto, também apresentavam uma saúde mais forte.
Em suma, todas as conclusões deste estudo com mais detalhes estão presentes no livro “Uma boa vida – Como viver com mais significado e realização”.
A publicação é de dois diretores do grupo de Harvard, responsáveis pelo estudo: Robert Waldinger e Marc Schulz.