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Qual o novo segredo da ‘Mona Lisa’, recentemente encontrado por cientistas?

Composto raro detectado também está presente em “A Última Ceia”. Quadro desperta curiosidade por todo mundo.



Não é de hoje que a “Mona Lisa” desperta interesse dos admiradores de arte por todo o mundo. O seu autor, Leonardo da Vinci, além de pintor também foi, dentre tantas coisas, inventor e anatomista. Mas, ao que tudo indica, o seu talento não para por aí. Isso porque um composto químico inovador para a época está presente em sua obra mais famosa.

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A técnica passou a ser usada séculos depois em diversas obras de arte.

Descoberta

La Gioconda ou Mona Lisa. Fonte: Pixabay.com

Pesquisadores da França e Grã-Bretanha descobriram um composto mineral raro dentro da obra. Isso foi possível a partir do uso de difração de raios-x e espectroscopia infravermelha. Na prática, a descoberta lança um novo olhar sobre o trabalho, datado do início de 1500.

Isso porque, o plumbonacrite encontrado na camada de base da tinta de Mona Lisa nunca havia sido percebido em obras do Renascimento italiano até então. A técnica, baseada em um pigmento branco-chumbo e óleo, está presente em várias obras de Rembrandt, por exemplo, mas que datam do século XVII.

Composto químico

O plumbonacrite se dá a partir da combinação do óleo com os óxidos de chumbo e a técnica passou a estar muito presente em obras de outros pintores porque ajuda a secar a tinta.

Portanto, a presença do composto raro no quadro de Leonardo Da Vinci sugere que o artista poderia ser o precursor original da aplicação de tal técnica.

Vale lembrar que a “Mona Lisa”, assim como outras pinturas da mesma época (século XVI), está sobre um painel de madeira. O material exige uma camada de base espessa e, nesse sentido, os pesquisadores acreditam que Leonardo

Da Vinci fez essa mistura de chumbo e óleo de linhaça e, sem saber, criou um composto raro.

Análise

A amostra utilizada na pesquisa fazia parte de uma área da obra de arte logo atrás da moldura. A análise da tinta ocorreu com auxílio de uma máquina de alta tecnologia chamada sincrotron, que permite estudar a composição da partícula em nível molecular.

Por fim, os pesquisadores descobriram que a camada base do mural “A Última Ceia”, do mesmo artista, também apresenta a mesma composição química em sua base.

*Imagem em destaque: Shutterstock/Savvapanf Photo




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