Você já tentou entender o que se passa na cabeça de um jovem da geração Z enquanto ele alterna entre cinco abas no navegador, responde mensagens no WhatsApp e, ao mesmo tempo, manda uma foto no Instagram? Já está bocejando só de imaginar? Acontece que muitos líderes estão coçando a cabeça tentando decifrar o enigma que é trabalhar com essas pessoas.
Leia também: Millenials, Geração Z e mais: qual das gerações gasta melhor o dinheiro?
A primeira coisa que você precisa saber é que eles não são extraterrestres.
A diferença é que eles chegaram em um mundo digitalizado, onde tudo acontece a mil por hora. E aqui vai um ponto de alerta: um estudo da Talent Academy nos mostrou que os jovens da geração Z, apesar de serem ninjas digitais, têm se mostrado os mais “complicados” para se trabalhar.
Antes que você vá correndo culpar os videogames ou o TikTok, dê uma olhada nesses dados: 74% dos líderes americanos acham que esses jovens são os mais difíceis de lidar. Isso é mais que a soma dos likes nas selfies do seu sobrinho no Instagram, não é mesmo? E a questão é: por quê?
Vamos falar de habilidade tecnológica da geração Z
Pode parecer contraditório, mas embora muitos da geração sejam incríveis com a tecnologia, às vezes, eles carecem de algumas habilidades específicas que as empresas precisam, ou talvez as gerações anteriores simplesmente esperam que eles saibam tudo sobre tecnologia só porque nasceram com um smartphone nas mãos.
E a motivação? Bem, esses jovens querem fazer a diferença. Eles são apaixonados por causas. Não querem só um emprego, eles querem um propósito, portanto, se a empresa não está alinhada com os valores deles, pode ter certeza que eles vão “pular fora” mais rápido do que você imagina!
O desengajamento é outro ponto
E não são só “difíceis”, eles estão, de certa forma, pedindo socorro. Precisam de líderes que entendam as suas ansiedades, desejos e paixões. Não basta oferecer um salário; é preciso oferecer conexão.
O que estamos querendo dizer aqui é simples: a geração Z não é o problema. O desafio é a forma como estamos nos adaptando (ou não) a eles. Precisamos entender que eles têm uma visão de mundo diferente, e que essa visão, apesar dos desafios, traz muitos pontos positivos.
No final das contas, todas as gerações têm os seus conflitos, mas com empatia, comunicação e disposição para se adaptar, podemos construir um ambiente de trabalho onde todos prosperam, independentemente da idade ou do ano em que nasceram. E aí, topa o desafio?