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Sem dinheiro, sem problemas: viagens de Uber e táxi de graça? Saiba mais sobre polêmico PL

A nova medida poderá mudar a forma que as corridas por aplicativo acontecem. Proposta tem gerado discussões entre parlamentares.



Um novo Projeto de Lei pode causar uma reviravolta no mercado de transporte por aplicativos caso seja aprovado. Proposto pelo deputado Marcos Soares (União-RJ), o PL 4126/23 obrigada os motoristas de transporte privado, como táxis e Uber, a terem troco em caso de pagamento em espécie pelos clientes. Caso o motorista não tenha troco, a lei obriga que a corrida seja feita gratuitamente.

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Segundo Soares, o intuito do projeto é de proteger o consumidor contra eventuais abusos por parte dos motoristas. O texto segue em análise na Câmara dos Deputados e irá alterar a Política Nacional da Mobilidade Urbana. Vale ressaltar que já é possível pagar motoristas de aplicativo com Pix.

Além disso, muitos profissionais já andam com as maquininhas de cartão em seus veículos para os clientes que queiram pagar a corrida por meio desta forma de pagamento. Contudo, o projeto visa alterar somente o comportamento dos motoristas frente aos pagamentos com dinheiro em espécie.

Deputado afirma constrangimento frente à situação

Em uma entrevista concedida à Agência Câmara de Notícias, o parlamentar afirmou que essa situação traz um constrangimento desnecessário para os passageiros. “Essa situação [falta de troco] lhe impõe um constrangimento desnecessário e, não raras vezes, tem de efetuar um Pix para pagar a corrida ou deixar de receber o troco porque o motorista não lhe apresenta outra solução adequada”, afirmou Marcos Soares.

A proposta foi feita como Ementa, com o intuito de substituir a lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Segundo o deputado, o caráter do novo texto é de punição ao motorista que não tiver o troco em dinheiro.

No entanto, o texto já foi recusado pela Comissão de Viação e Transportes (CTV). Mesmo assim, ele segue em análise da Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).




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