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Sem proteção! Caixa suspende pagamento do DPVAT a vítimas de acidentes

Pessoas envolvidas em acidentes de trânsito no território nacional deixam de ser amparadas pelo seguro obrigatório.



Má notícia para os motoristas que se envolveram em acidentes de trânsito nos últimos dias. A Caixa Econômica Federal anunciou a suspensão do pagamento de indenizações do seguro DPVAT para ocorrências a partir do dia 15 de novembro.

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Segundo a instituição, a medida é necessária para assegurar os repasses previstos até o dia 14, já que não há recursos para bancar novos acidentes.

Ainda não há confirmação sobre o retorno do seguro obrigatório porque o projeto enviado pelo governo com essa finalidade ainda não foi analisado pela Câmara dos Deputados. O texto prevê o retorno da cobrança de uma taxa dos motoristas visando angariar recursos para o DPVAT.

Até que haja alguma definição nova sobre o assunto, a cobertura será oferecida somente aos cidadãos envolvidos em acidentes ocorridos entre 1° de janeiro de 2021 e 14 de novembro de 2023. Os recursos para custear essas indenizações já foram provisionados.

Seguro de trânsito

O seguro DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres) era pago por proprietários de veículos automotores no início de cada ano. A cobrança está suspensa desde 2020, por decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A cobertura abrange pedestres, passageiros ou condutores, sem considerar quem é o culpado pelo ocorrido. O valor do seguro serve para auxiliar no pagamento de despesas médicas, indenizar a vítima por invalidez permanente ou seus dependentes por morte.

O DPVAT não cobre roubos, colisões, danos físicos ao veículo, incêndios e outros danos materiais. O processo para dar entrada no pedido de indenização é gratuito.

Retorno da cobrança

No início de novembro, o governo enviou à Câmara dos Deputados um projeto de lei para reiniciar a cobrança do seguro obrigatório em 2024. Segundo Fernando Haddad, ministro da Fazenda e autor do PLP 233/2023, o objetivo é “assegurar a continuidade da política social por meio de um modelo perene e sustentável”.

O texto prevê a criação de fundo mutualista privado sob administração da Caixa, “em função de sua expertise com o modelo transitório do seguro DPVAT nos últimos três anos”. A proposta também mantém a cobertura universal do seguro, abrangendo acidentes causados por veículos não identificados ou inadimplentes.




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