Diarreia na praia? Dicas valiosas para evitar infecção alimentar nas férias

Você já passou por um quadro de infecção alimentar? Saiba como evitar problemas ao ir à praia nessa época de calor.



Com a chegada do verão marcada para esta sexta (22) e as altas temperaturas previstas, as praias se tornam verdadeiros paraísos para se refrescar e aproveitar o recesso de final de ano. No entanto, nos dias mais quentes, é normal sentir dores abdominais, vômitos, náusea, diarreia e fraqueza.

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Esses sinais são comuns durante o verão, podendo indicar uma possível infecção alimentar. A gastroenterite é causada por diversas razões, como vírus, bactérias ou até mesmo parasitas. Assim, o sinal mais comum da gastroenterite é a diarreia aguda, que podem resultar em desidratação se não forem tratadas corretamente.

Condição pode exigir ida ao pronto-socorro

Em entrevista ao Estadão, a infectologista Emy Akiyama Gouveia, afirmou que o problema pode ocorrer devido ao consumo de água ou alimentos contaminados. Com as altas temperaturas, os alimentos perdem mais rápido, principalmente se forem mal refrigerados e manipulados.

“No verão, aumentam os quadros diarreicos porque a conservação dos alimentos fica prejudicada com o aumento da temperatura, especialmente nas barracas de praia e nos ambulantes. Provavelmente, aquele alimento não está devidamente conservado e começa a ocorrer proliferação de bactérias”, explicou a infectologista ao Estadão.

Além disso, a médica informou ainda que nem sempre o alimento contaminado possui aparência, aspecto ou gosto ruim. Dessa forma, a ingestão pode causar um quadro de diarreia grave, podendo ser preciso ir ao pronto-socorro. “Em alguns quadros, a diarreia e o vômito são tão intensos que a pessoa não consegue fazer a reposição de líquidos por via oral nem ingerir nenhuma medicação para cortar o vômito. Nesses casos, a gente recomenda procurar o atendimento médico. Porque no pronto-socorro a hidratação é feita de forma mais efetiva e rápida, assim como a infusão de medicamentos pela via endovenosa”, afirmou.

Como evitar o contágio?

Como não é possível evitar a presença dos microrganismos na praia, a recomendação é que os visitantes levem seus próprios alimentos. A preferência deve ser de produtos industrializados, embalados e que não necessitem de refrigeração e nem estraguem facilmente com o calor.

Caso o lanche levado precise ser refrigerado, o indicado é armazená-los em caixas térmicas para garantir a temperatura ideal. Porém, se o gelo da caixa derreteu, o melhor a fazer é descartar o alimento para evitar uma possível contaminação. Porém, se a opção for comprar dos vendedores na praia, é preciso manter atenção ao alimento, evitando comidas cruas.

“A dica é observar o comportamento daquele vendedor, se a barraquinha dele está limpa, se ele higieniza as mãos adequadamente antes de manipular o alimento. É aí que ocorre a contaminação do alimento que a pessoa vai ingerir”, orientou a infectologista ao Estadão.

*Com informações do Estadão.




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