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Adeus, chocolatinho: Reforma Tributária vai encarecer alimentos industrializados?

Os alimentos industrializados entraram na mira da Reforma Tributária devido às preocupações dos órgãos de saúde. Entenda o que pode ocorrer!



Não há dúvidas de que a comida industrializada se tornou altamente comum na casa de cidadãos do todo o mundo. Seja pela sua praticidade por pelo sabor incontestável, os potes e pacotes se tornaram itens fixos na lista de compras de diversas famílias. Além disso, esses produtos podem chegar a ser mais baratos do que os itens naturais, o que facilitou com que sua compra se tornasse uma grande armadilha para os consumidores.

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Com o avanço nos estudos sobre o consumo dos industrializados, chegou-se a conclusão que o cardápio baseado em produtos empacotados levam a consequências devastadoras na saúde dos consumidores. Com isso, o alto nível de sódio, gordura e açúcar nesses produtos, se transformam em problemas cardíacos, diabetes, obesidade e outras doenças crônicas.

Pensando em frear o consumo desses alimentos, novas regras em relação às embalagens foram estabelecidas. Assim, o intuito é de mostrar para o consumidor os altos níveis de componentes prejudiciais que fazem parte daquele produto. No entanto, como essa medida não foi o suficiente para diminuir o consumo, diversos países estão estudando uma forma mais drástica para isso, incluindo o Brasil.

O que os industrializados tem a ver com a Reforma Tributária?

De acordo com pesquisas realizadas no Brasil, cerca de 10,5% dos óbitos precoces entre os brasileiros em 2019 foi devido ao consumo desregrado de comida industrializada. Além disso, um estudo mais recente mostra que esses produtos aumentam o risco de declínio cognitivo dos consumidores.

Diante da dificuldade em mudar os padrões alimentares da população, alguns países estão adotando a taxação dos produtos industrializados. O objetivo é de que, com o preço mais elevado, os consumidores sejam desestimulados a comprá-los. O aumento de impostos de produtos açucarados já foi adotado no Chile, México e em mais de 80 países.

No Reino Unido, um imposto para os refrigerantes foi criado em 2018. Com ele, foi registrado uma queda de 8% no índice de obesidade em crianças nos primeiros 19 meses após o início da taxação. Já no Brasil, a ideia da taxação dos industrializados está ganhando força com a Reforma Tributária. “É preciso tributar os produtos nocivos e subsidiar a cesta básica com alimentos minimamente processados para a população mais vulnerável”, afirmou o pesquisador Eduardo Nilson, da USP.




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