Polícia prende mulher por venda de chocolate batizado para crianças

Os produtos estavam sendo vendidos no Mercado de Natal do condado. Após investigação, polícia encontrou insumos proibidos no chocolate.



Diversas crianças e adultos passaram mal após consumir barras de chocolate compradas no Mercado de Natal, no condado de Nottinghamshire, na Inglaterra. Após uma investigação comandada pela polícia britânica, o motivo foi finalmente revelado: os doces estavam batizados com cogumelos mágicos e maconha (Cannabis sativa).

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Uma mulher de 63 anos foi presa por ser a responsável pela venda, porém foi liberada após pagar a fiança. O caso iniciou após a polícia receber diversos relatos de pessoas que passaram mal depois de consumir o chocolate vendido em embalagens douradas. O produto estava em promoção, na qual os consumidores compraram cinco unidades por uma libra (cerca de R$ 6). Após o consumo, as pessoas relataram mal-estar às autoridades.

Criança chegou a ser hospitalizada

Uma garota chegou a ser hospitalizada duas vezes após ingerir o chocolate e sentir tremores e alucinações após o consumo. Segundo o pai da criança, os doces eram comercializados em uma caixa onde estava escrito “barras de chocolate misteriosas”.

“Foram realizados testes forenses no chocolate recuperado pela polícia, e a maioria não mostrou vestígios de drogas ou qualquer coisa fora do comum. No entanto, quantidades da droga alucinógena Psilocin (encontrada em cogumelos) e THC (encontrada na cannabis) foram descobertas num pequeno número de barras”, informou Chris Sutcliffe, inspetor-chefe.

Por fim, o policial informou ainda que todas as pessoas que passaram mal após o consumo do chocolate já se recuperaram. Além disso, todos que compraram o item no Mercado de Natal devem entregar o produto às autoridades e evitar o consumo. O doce estava sendo vendido em uma caixa de papelão escrita “Cali-Gold” em uma caixa de papelão, embalado com papel alumínio dourado.

“É muito importante que todos que ainda tenham esse chocolate em mãos os entregue a polícia imediatamente para que eles possam ser analisados posteriormente”, afirmou Chris Sutcliffe.




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