Presentão: Itaú pode dividir R$ 14 bilhões em dividendos; veja quem recebe

Segundo estudos da XP, o Itaú Unibanco poderá dividir os dividendos extraordinários ainda neste ano. Entenda!



A XP anunciou a previsão que indica que o Itaú Unibanco possa fazer uma distribuição de dividendos extraordinários de R$ 14 bilhões ainda em 2023. Com isso, a instituição eleva o seu payout para cerca de 70% e seu dividend yield para aproximadamente 9%. A distribuição é relacionada ao excedente de capital que o Itaú possui em seu balanço anual.

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A possibilidade de repasse dos valores foi sinalizada pelo banco em uma call recente, mostrando o resultado do terceiro trimestre. Durante a reunião, o CEO Milton Maluhy afirmou que uma nova reunião do conselho, ainda neste ano, irá decidir sobre o pagamento dos dividendos.

Contudo, a decisão só será tomada após o Banco Central definir o cronograma de implantação do Risco Operacional. O mercado aguardada que a nova norma, que irá aumentar a exigência de capital dos bancos, fosse aplicada em 2025. Contudo, a divulgação do cronograma pelo BC indica que a implementação acontecerá gradativamente entre 2025 e 2028.

Executivos do Itaú estão cautelosos com o pagamento

Segundo uma estimativa feita pela XP baseada nos dados do terceiro trimestre, o Itaú está com índice de capital principal (CET 1) de 13,1%, um índice de capital Nível 1 (Tier 1) de 14,6% e um índice Basileia de 16,3%. Com isso, os especialistas da XP acreditam que “há espaço para o Itaú declarar um pagamento extraordinário de dividendos de até R$ 14 bilhões, não considerando o lucro líquido esperado para o quarto tri”.

Contudo, os executivos do Itaú estão sendo cautelosos em relação a afirmar que o banco poderá realizar esse pagamento substancial. Devido a isso, alguns investidores acabaram ficando céticos frente a possibilidade de repasses. Nos cálculos realizados pela XP, o dividend yield sem o pagamento extraordinário no ano ficará na casa dos 4%.

“Mas achamos viável o Itaú aumentar a remuneração aos acionistas por dois motivos principais: o banco estabeleceu uma forte reputação entre analistas e investidores como um banco que administra eficientemente seus níveis de capital; e tem um histórico de pagamento de dividendos significativos no passado (com um payout médio de 74,7% entre 2017 e 2019)”, concluíram os analistas.




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