A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução na quarta-feira (3) que proíbe a comercialização, fabricação e venda do coletor menstrual POP, sob responsabilidade da empresa Fleurity.
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Isso porque o produto não possuía o registro do Ministério da Saúde, no qual era vendido de forma irregular. Além disso, ele não seguia as normas de regularização obrigatórias da Anvisa, que preza pelo uso de materiais de boa qualidade, sem reagentes químicos que possam provocar alergias e irritações.
O coletor menstrual POP, da Fleurity, era um dos mais comercializados da marca, principalmente em razão do seu preço acessível, por volta dos R$ 30. A quantia equivale à metade da média de preço de outros produtos disponíveis no mercado.
Como funciona o coletor menstrual?
O uso do coletor menstrual funciona para armazenar o sangue da menstruação, na substituição do uso de absorventes. Feitos de silicone para não dar alergia, eles armazenam o sangue e evitam que a vagina perca sua microbiota.
Com duração de até 12 horas no corpo, o produto deve ser lavado com regularidade, podendo durar até 3 anos. Na prática, eles conseguem armazenar até duas veze mais fluxo menstrual em comparação aos absorventes tradicionais.
Em caso de má utilização do coletor menstrual, além de alergias e irritação, a mulher também pode desenvolver infecção vaginal.
Quais cuidados tomar com o coletor menstrual?
Para evitar complicações com o coletor, a recomendação dos médicos é realizar a troca do item de forma adequada e no momento certo. A higiene correta também é fundamental para evitar o desequilíbrio da flora vaginal, bem como a ocorrência de infecções.
A sugestão é lavar o coletor com sabonete neutro ou íntimo, e sua inserção deve acontecer com o item ainda seco, para evitar umidade na região genital da mulher.
Por fim, ao final de cada ciclo menstrual, a dica é esterilizar o produto com água fervente.
