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Vai dar ruim! 6 remédios que nunca devem ser misturados com bebida alcoólica

Os riscos associados à combinação de remédios com álcool é vital. Por isso, nunca misture esses 6 medicamentos com bebidas.



Muitas vezes, não ficamos atentos aos riscos associados à combinação de medicamentos com álcool. Este artigo visa destacar a importância crucial de evitar essa prática, uma vez que pode resultar em eventos adversos sérios, incluindo quedas, acidentes de trânsito e overdoses fatais.

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Adultos com 65 anos ou mais enfrentam um cenário particularmente preocupante, com cerca de 80% deles tomando medicamentos que podem interagir de forma adversa com o álcool. O aumento tanto no tamanho dessa população quanto na porcentagem que utiliza medicamentos interativos ressalta a necessidade urgente de conscientização e educação sobre essas interações potencialmente perigosas.

Tipos de Interações Álcool-Medicamento

As interações entre álcool e medicamentos geralmente ocorrem de três maneiras principais:

Alteração do Metabolismo: O álcool pode acelerar ou retardar a eliminação de medicamentos do corpo, afetando seus níveis sanguíneos e, consequentemente, seus efeitos.

Influência na Absorção e Metabolismo do Álcool: Certos medicamentos podem afetar a absorção e o metabolismo do álcool, levando a concentrações mais elevadas de álcool no sangue e outros efeitos adversos.

Modificação dos Efeitos Farmacológicos: O álcool pode alterar a resposta do organismo aos medicamentos, intensificando ou diminuindo seus efeitos.

Remédios que não podem ser misturados com álcool

Diversos medicamentos comuns são conhecidos por interagir negativamente com o álcool, apresentando efeitos colaterais graves. Alguns desses medicamentos incluem:

  1. Benzodiazepínicos: Prescritos para ansiedade e sono, esses medicamentos, como alprazolam e clonazepam, quando combinados com álcool, aumentam o risco de morte devido à depressão respiratória.
  2. Antidepressivos: A combinação de álcool com antidepressivos pode intensificar os efeitos colaterais e reduzir a resposta antidepressiva, aumentando a probabilidade de efeitos adversos.
  3. Opioides: A combinação de opioides com álcool pode resultar em supressão respiratória e overdose, representando um risco significativo para a vida do paciente.
  4. Anti-inflamatórios e Analgésicos: Medicamentos como ibuprofeno e acetaminofeno, quando combinados com álcool, aumentam o risco de sangramento gastrointestinal e danos ao fígado.
  5. Anticoagulantes e Cardiovasculares: Varfarina, verapamil e propranolol, quando combinados com álcool, podem resultar em sangramento excessivo, elevação da pressão arterial e efeitos colaterais cardiovasculares.
  6. Antimicrobianos: Alguns antimicrobianos, como eritromicina e doxiciclina, podem ter sua eficácia reduzida quando combinados com álcool, enquanto outros, como cefotetano e ceftriaxona, podem desencadear reações semelhantes às do dissulfiram.




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