O mercado de trabalho está recheado de profissões que demandam de habilidades das mais distintas. Algumas posições demandam de uma maior aptidão física e outras podem promover uma rotina menos agitada.
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No entanto, algumas profissões em particular, em decorrência de sua intensidade física, estão associadas com um risco maior de demência, segundo um estudo.
Quais são as profissões com maior risco de demência?
Um estudo publicado na revista europeia The Lancet indica que os altos níveis de atividade física ocupacional praticados por algumas profissões estão associados com um risco maior de demência.
Para os pesquisadores, os trabalhos exigentes foram percebidos como aqueles que demandam consideravelmente dos braços e pernas, assim como da movimentação de todo o corpo. Foi dada ênfase para habilidades como escalar, levantar, equilibrar e manusear materiais
Por tal razão, profissões como vendedores, auxiliares de enfermagem, agricultores e produtores de gado foram incluídas na lista.
Consoante o estudo, os trabalhos de enfermagem e de vendas, por exemplo, costumam ser caracterizados pela permanência prolongada, horários de trabalhos rígidos, estresse e até mesmo dias de trabalho inconvenientes. Além disso, outros detalhes como falta de autonomia e maior risco de esgotamento também foram citados.
Mais detalhes do estudo
Os pesquisadores analisaram os dados de 7.005 participantes do estudo HUNT4 70 – que é um dos maiores estudos de demência do mundo.
Os investigadores examinaram como a atividade física ocupacional entre as idades de 33 e 65 anos estava associada ao risco de desenvolver demência e comprometimento cognitivo ligeiro após os 70 anos, conforme destaca o The Sun.
Dos 7.005 participantes, 902 deles foram diagnosticados com demência mais tarde na vida. Os 2.407 restantes foram diagnosticados com comprometimento cognitivo leve.
Desse modo, a equipe percebeu que as pessoas que realizam trabalhos fisicamente mais exigentes tinham um risco 15,5% maior de ter demência ou de ter problemas cognitivos.
Por fim, o estudo também destaca que maiores demandas físicas ocupacionais no final da idade adulta já foram associadas ao menor volume do hipocampo e ao pior desempenho da memória.
*Com informações de The Sun e NY Post