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Malware invade iPhones e rouba dados: usuários Android estão seguros?

O malware foi identificado em iPhones, roubando dados bancários dos mesmos. Mas será que os usuários de Android estão livres da ameaça?



Alguns usuários da Apple tiveram seus dados bancários roubados por um trojan que rouba o reconhecimento facial do aparelho. A descoberta foi realizada em outubro e divulgada por um relatório do Group-IB, atacando por meio de uma das plataformas da Apple, o “TestFlight”.

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Segundo o relatório divulgado, a denúncia é de um “novo Trojan sofisticado e destinado a usuários de iOS que coleta dados de reconhecimento facial, documentos de identidade e intercepta SMS”.

Como funciona o malware no iPhone?

Os crimes foram relatados principalmente na região da Ásia e do Oceano Pacífico. No entanto, a previsão é de que o uso do Trojan se estenda rapidamente para outros países. Para isso, os hackers utilizam o app da Apple de desenvolvimento de aplicativos para propagar o vírus. O uso da plataforma TestFlight foi determinante para espalhar o vírus, visto que o malware chegaria dificilmente a App Store.

Dessa forma, o Trojan rouba as capturas faciais dos dispositivos, utilizando posteriormente para criar deepfakes. Os dados obtidos são combinados com mensagens de texto para conseguir ter acesso aos dados bancários dos proprietários dos aparelhos. Para evitar a contaminação do smartphone, a indicação é evitar a instalação de aplicativos pelo TestFlight.

Malware já era utilizado em aparelhos Android

Antes de atingir o iOS, o trojan GoldDigger já era utilizado em celulares Android. Ao contrário do iPhone, o sistema operacional do Google facilita a distribuição de aplicativos maliciosos dentro da própria Play Store. Segundo especialistas, o sistema da Apple possui um maior nível de segurança, dificultando a execução de malwares.

No entanto, os criminosos encontraram uma forma para disseminar o GoldDigger e o GoldPickaxe, os principais malwares, também nos iPhones. Dessa forma, os usuários do Android não podem considerar que estão livres da nova ameaça, visto que ela se trata de uma antiga ameaça para esse sistema operacional.

Ao contrário do ocorrido na Apple, o malware consegue atingir mais usuários e de forma mais perigosa no Android, visto a facilidade para propagar a ameaça. Já no iPhone, são atingidos apenas os usuários que realizarem o download de aplicativos suspeitos diretamente pela plataforma do TestFlight.




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