Após o sucesso do Ozempic, um novo medicamento emagrecedor desembarca no Brasil nos próximos meses. Aprovado em setembro de 2023 no Brasil, o Mounjaro deverá chegar nas prateleiras das farmácias brasileiras, prometendo desbancar o Ozempic. No entanto, o seu valor já é considerado alto nos países estrangeiros, chamado de “Ozempic dos ricos”.
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A Anvisa aprovou o Mounjaro, certificando que a tizerpatida (princípio ativo da medicação) reduz significativamente a quantidade de hemoglobina glicada no sangue do paciente. Assim, há maior controle de açúcar no sangue. Conforme publicado pela Anvisa, “outro benefício dessa droga é a mudança favorável do peso corporal (perda de peso). Uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]”.
Os medicamentos emagrecedores vem ganhando alta notoriedade entre as celebridades, visto o grande emagrecimento proporcionado pelos mesmos. Contudo, vale destacar que os medicamentos como o Ozempic (semaglutida) e o Mounjaro (tizerpatida) devem ser utilizados apenas sob prescrição médica.
Quanto irá custar o Mounjaro no Brasil?
Atualmente, uma caneta de Ozempic pode ser encontrada nas farmácias brasileiras pelo preço entre R$ 700 a R$ 1.000. Já o Mounjaro chegará com preços elevados, previstos para serem comercializados a partir de R$ 2.914. Um dos principais diferenciais do tizerpatida em relação a semaglutida é que ele consegue reduzir até 20% do peso corporal total. Esse percentual é superior aos 8% do Ozempic.
Fabricado pela farmacêutica Eli Lily, o Mounjaro é o primeiro remédio a ter o receptor de dois hormônios, o GIP e o GLP-1, sendo um medicamento conhecido como duplo agonista por imitar a ação de dois hormônios. Assim como o Ozempic, o Mounjaro também é fabricado para o tratamento da diabetes tipo 2, por meio da utilização em uma caneta injetora descartável.
Por fim, um estudo publicado mostrou que 51% dos pacientes que utilizaram o Mounjaro 15 mg conseguiram atingir níveis de glicemia abaixo de 5,7%, nível encontrado em pessoas sem diabetes. Já com o uso do Ozempic, somente 20% dos participantes da pesquisa conseguiram atingir níveis semelhantes.