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Pare de comer atum enlatado agora! Veja quem deve evitar o peixe, segundo revista médica

Descubra quem deve evitar comer atum e conheça alternativas saudáveis para manter uma dieta balanceada e segura.



O atum enlatado é um alimento muito presente na dieta dos brasileiros. No entanto, uma nova pesquisa revelou que seu consumo pode ser prejudicial para certas pessoas. A razão está nos altos níveis de mercúrio encontrados nesse tipo de peixe, especialmente perigosos para quem tem ácido úrico elevado.

Para essas pessoas, a recomendação é evitar o consumo de atum enlatado. A pesquisa publicada no periódico espanhol “Nefrologia, Diálises e Transplantes” destaca que o mercúrio, um metal pesado tóxico, pode agravar problemas de saúde em quem já sofre de hiperuricemia. Ou seja, isso aumenta o risco de desenvolver gota, uma condição bastante dolorosa.

Problemas ao comer atum para quem tem ácido úrico elevado

Segundo o estudo, o mercúrio presente no atum é difícil de ser filtrado pelo organismo dessas pessoas. Normalmente, o corpo consegue eliminar o mercúrio se for ingerido em quantidades equilibradas. No entanto, para aqueles com predisposição a níveis elevados de ácido úrico, o consumo regular de atum pode aumentar os riscos de crises de gota.

Além do atum, outros peixes também possuem altas concentrações de mercúrio. Tubarão, agulha, cavala, bacalhau negro, robalo chileno e corvina do Pacífico estão entre os mais contaminados.

Por outro lado, peixes como carpa, tambaril e peixe búfalo possuem níveis moderados de mercúrio. Por fim, peixes como chaputa, anchovas, salmão, sardinha, tilápia, badejo e truta, além de frutos do mar como ostras, lulas, vieiras e camarão, apresentam quantidades baixas de mercúrio.

Alternativas saudáveis para o dia a dia

Para quem precisa evitar o atum enlatado, existem várias opções de peixes saudáveis. Salmão, sardinha e tilápia são ótimas escolhas, pois têm baixo teor de mercúrio e são ricos em ômega-3! Em outras palavras, esse nutriente é essencial para a saúde cardiovascular e cerebral. Além disso, incluir esses peixes na dieta ajuda a manter uma alimentação equilibrada e nutritiva.

Os frutos do mar, como ostras, lulas, vieiras e camarão, também são boas alternativas. Eles oferecem proteínas de alta qualidade e são ricos em vitaminas e minerais. No entanto, é importante sempre controlar a quantidade e variar as fontes de proteína para evitar a sobrecarga de qualquer nutriente ou contaminante.

A importância de continuar a comer peixes

Apesar dos riscos associados ao mercúrio em alguns peixes, não é indicado parar de comer peixe. Afinal, os peixes são uma excelente fonte de proteínas, vitaminas, minerais e, principalmente, ácidos graxos ômega-3. Esses nutrientes são essenciais para a saúde do coração, cérebro e sistema imunológico. Portanto, em vez de eliminar o peixe da dieta, a solução é fazer escolhas mais seguras e informadas.

Pequenas porções de peixe, cerca de 140 gramas após o cozimento, são recomendadas pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. Isso ajuda a garantir os benefícios nutricionais sem sobrecarregar o organismo com mercúrio. Consultar um médico ou nutricionista também é fundamental.




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