O conselheiro tutelar é uma profissão voltada para a proteção dos direitos das crianças e adolescentes, exercendo papel fundamental na sociedade. Eles lidam com situações que colocam esse grupo em situação de vulnerabilidade.
Diante da importância desses profissionais, é comum o interesse das pessoas sobre a carreira. Perguntas do tipo: “quanto ganha um conselheiro tutelar?” ou “qual o salário de um conselheiro tutelar?” são bastante frequentes. Portanto, se você quiser seguir esta carreira, veja a seguir as principais características deste cargo.
O que faz um conselheiro tutelar?
Na prática, o papel do conselheiro tutelar consiste em proteger e promover os direitos das crianças e adolescentes. Sua missão é atuar como agente de defesa e garantia dos direitos infantojuvenis, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Além disso, a função do conselheiro tutelar estende-se a encaminhar denúncias de violação dos direitos das crianças e adolescentes, como em casos de negligência, abuso, exploração ou violência. Eles também realizam visitas aos domicílios em situação de vulnerabilidade e acompanham os casos em que a intervenção de outros órgãos de proteção (Polícia, Ministério Público e Poder Judiciário) torna-se necessária para a segurança de menores de idade.
Além disso, o conselheiro tutelar é encarregado de promover ações preventivas em escolas e colaborar para o desenvolvimento de políticas públicas para esse grupo de cidadãos.
Qual o salário de um conselheiro tutelar?
O salário de um conselheiro tutelar pode mudar de região para região. Outra variável diz respeito às políticas salariais adotadas pelo município onde o profissional reside.
Segundo dados do Infojobs, plataforma de vagas de empregos, os ganhos chegam, em média, a R$ 2.052. No entanto, o valor pode variar de acordo com a carga horária e a estrutura salarial adotada pelo município.
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O que é preciso para se tornar um conselheiro tutelar?
Não há uma formação específica exigida para exercer a profissão de conselheiro tutelar. Contudo, existem pré-requisitos, que incluem: ter pelo menos 21 anos, possuir idoneidade moral, ou seja, ter um histórico de vida livre de condutas que vão na contramão da integridade ética.
Estas habilidades, por exemplo, valem mais do que possuir um diploma. Esses critérios são estabelecidos pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de cada cidade.
Para ocupar o cargo, o interessado em se tornar conselheiro deve passar por um processo seletivo, que inclui a realização de prova objetiva.
Na sequência, é feita a eleição para conselheiro tutelar, na qual os candidatos apresentam suas propostas e a população ou o município escolhe quem melhor se encaixa para o posto. Importante frisar que nem todos os municípios realizam a eleição; contudo, é uma etapa que pode existir.