Quem é PJ precisa poupar quanto para ter 13º salário e férias?

Por não usufruir dos benefícios de quem é CLT, trabalhadores da categoria precisam poupar.



Renda mensal irregular, assim como a rotina mais flexível, são apenas algumas das características de trabalhar como Pessoa Jurídica (PJ). Além disso, os direitos oferecidos aos trabalhadores com carteira assinada também mudam, como no caso do 13º salário e das férias remuneradas, inexistentes para quem é PJ.

O contrato CLT é aquele em que o empregador assina a carteira de trabalho. Trata-se do modelo de emprego mais tradicional, cujas normas estão presentes na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Dentre os benefícios da categoria, podemos citar: férias remuneradas, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Por outro lado, o contrato PJ opera por meio de um contrato de prestação de serviços, seja ele entre pessoas jurídicas ou entre uma empresa e um profissional autônomo. O trabalhador abre seu próprio negócio e passa a emitir nota fiscal, geralmente como Microempreendedor Individual (MEI). Mensalmente, uma taxa é cobrada referente ao serviço prestado. Em relação aos benefícios da CLT, quem opta pelo PJ fica de fora.

Quanto de dinheiro seria necessário para um PJ conseguir 13º salário e férias remuneradas?

Se o trabalhador PJ decidir tirar férias remuneradas e usufruir todos os anos do 13º salário, ele precisará poupar uma parte do seu salário para montar essa reserva de emergência.

O cálculo é feito da seguinte forma: levando-se em consideração um trabalhador PJ com salário médio de R$ 2.846, seria necessário guardar 16% desse montante todos os meses para obter o valor adicional de R$ 5.000. O período analisado é de 12 meses.

Portanto, o trabalhador com essa faixa salarial precisaria guardar mensalmente por um ano R$ 455,36 para garantir R$ 5 mil anuais para férias e 13º salário. Para outros valores, basta seguir a mesma regra.

Foto: Shutterstock

Onde investir o dinheiro?

Ao invés de guardar o dinheiro debaixo do colchão, ou colocá-lo na poupança, especialistas em economia aconselham investir o dinheiro do 13º e das férias em investimentos de baixo risco e alta liquidez, como o Tesouro Selic, CDBs (desde que de bancos sólidos) e Fundos DI Simples.

Por fim, vale frisar que a porcentagem aplicada mensalmente varia de acordo com cada realidade. O trabalhador não deve se preocupar caso não consiga investir o valor recomendado. Pode ser que consiga poupar mais ou menos, tendo sempre consciência de que o importante é aplicar em investimentos que façam mais sentido para sua vida.




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