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Ranking revela as profissões com os melhores e piores salários para quem tem diploma no Brasil

Um levantamento feito por uma consultoria brasileira mostra que em 2024, entre profissionais com diploma, alguns têm os piores salários. Veja quais são as áreas.



A discrepância salarial entre as profissões com diploma no Brasil é um problema com raízes históricas, sociais e econômicas. Vários fatores contribuem para esse cenário, que coloca médicos e engenheiros no topo e educadores e escritores na base. Veja quais são as profissões mais desvalorizadas no Brasil.

A educação no Brasil, especialmente a pública, enfrenta desafios tais como infraestrutura precária, falta de recursos e professores mal remunerados. Isso impacta diretamente na qualidade da formação e na competitividade no mercado de trabalho. Além disso, ao longo da história, profissões como as da educação e algumas áreas da saúde foram subvalorizadas e mal remuneradas.

Outro ponto é que a oferta e a demanda por profissionais influenciam diretamente os salários. Profissões com alta demanda e baixa oferta, como médicos e engenheiros, tendem a ter remunerações mais altas. Por outro lado, profissões com alta oferta e baixa demanda, como educadores e escritores, podem ter salários menores.

Em muitas áreas, a baixa remuneração pode desmotivar profissionais qualificados, levando à fuga de talentos para outras áreas ou países. Isso pode prejudicar a qualidade dos serviços prestados e o desenvolvimento de diversas áreas, assim como da economia brasileira.

Profissões mais desvalorizadas

Um estudo da consultoria IDados revela essa discrepância salarial entre as profissões com diploma no Brasil em 2024. Enquanto médicos e engenheiros dominam os maiores rendimentos, educadores e escritores ficam com os menores salários.

Médicos especialistas reinam absolutos, com média mensal de R$ 15.581,03, seguidos pelos médicos gerais e engenheiros mecânicos. Do outro lado, educadores para necessidades especiais recebem a menor remuneração média, de cerca de R$ 3.042,71.

A pesquisa, que analisou 67 ocupações que exigem diploma, aponta para um cenário preocupante: profissões essenciais, como a educação, estão entre as menos valorizadas financeiramente.

Professores universitários destacam-se como uma profissão com boa remuneração. O rendimento médio geral no Brasil, considerando todos os níveis de escolaridade, é de R$ 3.123 no primeiro trimestre de 2024.

Os dados mostram a necessidade urgente de políticas públicas que valorizem as profissões de educação e outras áreas essenciais para o desenvolvimento social do país. Investir na qualificação profissional e na diminuição da desigualdade é um caminho para garantir um futuro mais justo e próspero para os brasileiros.




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