O Brasil bateu o recorde de temperatura mais baixa do ano neste domingo (30), marcando a semana mais fria de 2024. Urupema, em Santa Catarina, viu os termômetros marcarem -7,2°C às 6h da manhã, segundo o Climatempo.
A estação de monitoramento da Epagri/Ciram confirmou essa queda, acompanhada de uma geada impressionante. No ponto mais alto da cidade, no Morro das Antenas, a sensação térmica chegou a assustadores -20°C.
Esse fenômeno é atribuído à passagem de uma frente fria que alcançou a região centro-sul entre sexta-feira (28) e sábado (29). Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a semana mais fria trouxe temperaturas extremas para o Sul do Brasil.
A previsão indica que a formação de geadas será constante, ocorrendo principalmente durante a noite e madrugada.
Geadas marcam a semana mais fria de 2024
A semana mais fria do ano trouxe geadas para as regiões afetadas. Ou seja, entre domingo (30) e segunda-feira (1), as áreas mais frias, como as serras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além do extremo sul do Paraná, sofreram com geadas de moderada a muito forte intensidade.
O Inmet destaca que o fenômeno atingiu seu pico de severidade no domingo, tornando as paisagens ainda mais congelantes e desafiadoras para os moradores.
As temperaturas extremas previstas para a semana mais fria são impressionantes. No Sul do Brasil, os termômetros variam entre 0°C e -5°C, afetando as áreas de campanha e serranas. Esse fenômeno é resultado da frente fria que trouxe uma onda de ar polar, impactando profundamente a região.
Logo, o frio deve se intensificar ainda mais, com geadas amplas e fortes, especialmente nas madrugadas e no início das manhãs.
Sensação térmica na semana mais fria
No Morro das Antenas, em Urupema, a temperatura sentida foi de -20°C, devido ao vento gelado que acompanha as baixas temperaturas. Então, esse fator torna o frio ainda mais difícil de suportar, afetando a rotina diária dos habitantes e exigindo cuidados extras para manter a saúde e segurança.
O Inmet não descarta a possibilidade de geadas entre terça (2) e quarta-feira (3), especialmente nas áreas mais baixas e frias. Desse modo, a geada deve ser ampla e intensa, com potencial para causar danos às plantações e alterar significativamente o cenário das cidades afetadas. Os moradores devem se preparar para enfrentar essas condições adversas.
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Chuvas dão trégua
Mesmo com as baixas temperaturas, o Rio Grande do Sul celebra uma boa notícia: a trégua das chuvas. Após sofrer com enchentes devastadoras em maio, que afetaram 469 municípios, o estado vê uma pausa nas precipitações.
Afinal, as enchentes deixaram um rastro de destruição, com mais de 2 milhões de pessoas afetadas, 55 mil em abrigos e 581 mil desalojadas. Agora, sem chuvas, a população pode focar na recuperação e reestruturação das áreas afetadas.