Mpox: aumento de casos preocupa OMS sobre uma possível nova pandemia

Aumento de casos de mpox alerta autoridades globais. Saiba os sintomas e a situação atual desse vírus pelo mundo.



O vírus mpox, anteriormente conhecido como vírus da varíola dos macacos, é um patógeno da família dos ortopoxvírus, a mesma que inclui o vírus da varíola. Embora o nome antigo sugerisse que afetava apenas macacos, os casos em seres humanos têm aumentado.

Na República Democrática do Congo, por exemplo, mais de 8 mil casos de mpox foram registrados, relacionados a uma nova variante chamada Clade Lb, o que acendeu o alerta das autoridades para a possibilidade de um surto global, a nível pandêmico.

A contaminação ocorre através do contato direto com secreções infectadas das vias respiratórias, feridas ou bolhas na pele de uma pessoa infectada, por meio de beijos, abraços ou relações íntimas.

De acordo com uma matéria do site Seleções, o vírus também pode ser transmitido pelo compartilhamento de objetos contaminados com fluidos dos pacientes ou materiais das lesões.

Sintomas do vírus mpox

Os principais sintomas do vírus mpox em humanos começam a se manifestar entre 5 e 21 dias após a exposição. A doença geralmente inicia com sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dores de cabeça intensas, dores musculares, cansaço extremo e inchaço dos gânglios linfáticos, especialmente na região do pescoço, axilas e virilha.

Após esses primeiros sintomas, geralmente entre 1 e 3 dias, surge uma erupção cutânea característica. Ela começa com manchas avermelhadas e evolui para pústulas, bolhas cheias de líquido, que podem aparecer no rosto, nas extremidades, no tronco e até em mucosas.

Foto: Marina Demidiuk/Shutterstock

Essas lesões passam por várias fases, incluindo crostas, antes de cicatrizarem. A erupção cutânea é um dos sinais mais visíveis da infecção e, em alguns casos, pode ser confundida com outras doenças, como catapora ou sífilis.

Ministério da Saúde convoca reunião para tratar do aumento de casos de mpox

O Ministério da Saúde do Brasil convocou uma reunião no último dia 13 de agosto, para discutir o aumento de casos da doença no continente africano. A reunião contou com especialistas para atualizar os serviços de vigilância e assistência médica.

Em nota, o ministério assegura ao público que, neste momento, “a avaliação é de que o evento apresenta risco baixo para o Brasil”.

Vale destacar que, em 2023, a imunização contra a doença ocorreu durante um momento de emergência em saúde pública de importância internacional, com as doses sendo liberadas provisoriamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vacinação

Em uma publicação da Agência Brasil, foi informado que a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento oficial solicitando aos fabricantes de vacinas contra o mpox que submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses.

Esse processo foi pensado para agilizar a disponibilidade de insumos não licenciados, mas necessários em situações de emergência em saúde pública.

“Essa é uma recomendação com validade limitada, baseada numa abordagem de risco-benefício”, apontou a OMS.

No material, a organização pede que os fabricantes das vacinas apresentem dados que atestem que as doses são seguras, eficazes, de qualidade garantida e adequadas para as populações-alvo.

A concessão de autorização para uso emergencial deve intensificar o acesso às vacinas, especialmente em países de baixa renda que ainda não emitiram sua própria aprovação regulatória.

A autorização também permite que parceiros, como a Aliança para Vacinas e o Fundo das Nações Unidas, adquiram doses contra o mpox para distribuição.




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