Descubra agora quanto você precisa ganhar para ser classe média nos EUA

Análise revela os valores necessários para fazer parte da classe média nos EUA, destacando diferenças significativas entre os estados.



Ser considerado classe média nos Estados Unidos depende fortemente do local de residência e não apenas de quanto você ganha no geral. Um levantamento realizado pelo Business Insider, baseado em informações do Censo dos EUA, aponta diferenças marcantes nessa definição entre os estados.

Em estados como Utah, Idaho e Alasca, uma maior parcela da população se encontra nessa categoria. Em contraste, regiões como Nova Iorque e Massachusetts possuem um percentual menor de pessoas na classe média.

Enquanto Utah registra 52,7% de sua população nessa categoria, Nova Iorque tem apenas 42,3%. Essas variações implicam distinções significativas na renda necessária para ser considerado classe média em diferentes partes do país.

Renda necessária para ser classe média nos EUA

O quanto se precisa ganhar para ser considerado classe média varia amplamente nos EUA.

No Texas, por exemplo, a faixa de renda anual está entre US$ 48.200 e US$ 144.600 (R$ 279 mil a R$ 839 mil). Já em Minnesota, essa variação vai de US$ 54.900 a US$ 164.700 (R$ 318 mil a R$ 955 mil).

Esses números ressaltam como a percepção pode mudar dependendo do estado.

Renda mediana e suas variações

No contexto nacional, a renda mediana das famílias norte-americanas foi de US$ 74.580 em 2022. Entretanto, essa mediana pode variar entre US$ 52.700 e US$ 101.000, dependendo do estado.

Assim, o que é considerado classe média em um lugar pode ser visto como classe alta ou baixa em outro.

Diferentes realidades por região

Estado Renda mediana (US$)
Sul 50.000 a 60.000
Nordeste e Mid-Atlantic 80.000 a 90.000

HENRYs: altos rendimentos, mas sem sensação de riqueza

Enquanto Utah, Idaho e Alasca têm mais de 50% das famílias na classe média, estados como Nova Iorque e Massachusetts têm menos de 44%, indicando um cenário onde mais pessoas pertencem às classes alta ou baixa.

Mesmo com rendimentos acima de seis dígitos, muitos americanos conhecidos como HENRYs (“high earners, not rich yet”, ou altos rendimentos, mas ainda não ricos) relatam que suas economias são insuficientes para emergências.

Isso os faz postergar decisões importantes, como ter filhos ou comprar uma casa, até que se sintam financeiramente seguros.




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