Nos supermercados, é comum encontrar promoções de produtos cuja data de validade está próxima do vencimento. Essa estratégia de vender as mercadorias com um preço mais baixo visa reduzir desperdícios, escoando o estoque de forma eficiente.
Contudo, nem sempre as ofertas são suficientes para evitar que todos os produtos expirem nas prateleiras.
Quando isso ocorre, os supermercados devem seguir um protocolo rigoroso para o descarte desses itens. Esse processo é vital para evitar riscos à saúde dos consumidores.
Legislação e responsabilidades
A legislação determina que as lojas retirem os produtos vencidos das gôndolas e comuniquem os fornecedores sobre o fim do prazo.
As redes de supermercados desempenham papel crucial na comunicação com fornecedores, alertando sobre a necessidade de retirada dos produtos vencidos. As empresas produtoras, por sua vez, são responsáveis pelo destino final adequado desses itens, conforme previsto na lei.
O artigo 6º, § 5º, da Lei 7.802/1989, define que as empresas produtoras devem realizar o descarte dos produtos vencidos de forma adequada.
Já os supermercados devem garantir a separação e informar tanto os fornecedores quanto os órgãos de fiscalização sobre a urgência da retirada.
Processo de descarte
Após o recolhimento, os alimentos vencidos são depositados em aterros projetados para tratamento seguro. Produtos químicos ou com ingredientes nocivos, como os de limpeza, recebem tratamentos específicos antes do descarte.
Esse procedimento visa à máxima segurança no descarte, assegurando que não haja danos ao meio ambiente.
Reciclagem de embalagens
Já as embalagens, como as de vidro, alumínio e plástico, seguem outro caminho: a reciclagem. Esse processo permite que esses materiais sejam reutilizados em novos produtos, diminuindo o impacto ambiental e promovendo a sustentabilidade.
Assim, a gestão de produtos vencidos nos supermercados é um processo complexo que exige colaboração entre diferentes atores. Ao seguir as diretrizes legais, supermercados e fornecedores trabalham para garantir a segurança do consumidor e minimizar impactos ambientais.
Este sistema equilibrado permite um abastecimento contínuo, respeitando práticas sustentáveis.