O jejum intermitente ganhou popularidade no universo fitness, atraindo adeptos que buscam resultados rápidos. Este método, que envolve a restrição alimentar a uma janela específica do dia, tem sido exaltado por celebridades e entusiastas de um estilo de vida mais saudável.
Contudo, apesar de sua fama, especialistas alertam para os potenciais riscos à saúde associados a essa prática. Estudos recentes sugerem uma relação entre o jejum intermitente e um aumento do risco de doenças cardiovasculares, sobretudo.
À medida que o interesse por essa estratégia cresce, é crucial entender os efeitos adversos que ela pode ter sobre a saúde, especialmente quando realizada sem supervisão médica adequada.
Você conhece o jejum intermitente? – Imagem: Shutterstock/reprodução
Compreendendo o jejum intermitente
O jejum intermitente envolve limitar a ingestão de alimentos a um período restrito, como oito horas, seguido de um jejum de 16 horas. Durante o jejum, apenas líquidos como água, café sem açúcar e chás são permitidos.
Segundo especialistas, a perda de peso ocorre quando o corpo, após consumir carboidratos e proteínas, começa a queimar gordura, um estado conhecido como cetose. No entanto, esse processo só se inicia após 12 a 18 horas de jejum.
Influência das celebridades
A atriz Deborah Secco é uma das famosas que adotou o jejum intermitente no seu dia a dia. Ela relata ter feito jejuns de até 20 horas para emagrecer após a última gravidez. Sob orientação médica, ela compartilhou imagens de sua transformação física nas redes sociais.
No entanto, mesmo com supervisão médica, os riscos associados ao jejum intermitente permanecem em debate, exigindo uma análise criteriosa dos possíveis efeitos adversos.
Principais riscos à saúde
De acordo com a Associação Americana do Coração, o jejum intermitente pode aumentar em 91% o risco de morte por doenças cardiovasculares. Pessoas com condições cardíacas preexistentes que aderem a essa prática apresentam riscos ainda maiores.
Por outro lado, indivíduos que consomem suas calorias em janelas de oito a dez horas enfrentam um risco 66% maior de falecer devido a ataques cardíacos ou AVCs, em comparação com quem mantém horários alimentares regulares.
Apesar de sua popularidade crescente, o jejum intermitente levanta preocupações significativas para a saúde. Para aqueles que consideram adotar essa prática, a consulta a profissionais de saúde é essencial para evitar complicações.
Entender os riscos é crucial para garantir um equilíbrio entre perda de peso e bem-estar geral.
*O conteúdo deste artigo é meramente informativo. Para saber mais sobre assuntos de saúde, procure a orientação de um especialista.