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Jejum intermitente reduz gordura em lugar pouco previsível; é o que diz estudo

O jejum intermitente é um método moderno que tem ganhado muitos adeptos ao redor do mundo devido aos resultados relacionados à perda de peso.



A prática alimentar consiste em intercalar longas horas de jejum com períodos alimentares, contribuindo assim, para o controle de peso e emagrecimento, pois durante as horas sem alimentação, o corpo utiliza os estoques de gorduras como fontes energéticas.

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Normalmente os períodos de jejum podem variar entre 10 a 24 horas, sendo realizado diariamente ou somente alguns dias durante a semana. Os parâmetros de intervalo de tempo, bem como a alimentação permitida (somente água sem gás, chá ou café sem açúcar) são definidos de acordo com as condições físicas e o histórico de saúde de cada pessoa.

Estudo revela que jejum intermitente reduz gorduras em órgão inesperado

Recentemente um estudo mostrou que a estratégia pode reduzir gorduras no pâncreas. A pesquisa foi realizada em ratos, e constatou que houve uma redução na quantidade de gordura no pâncreas.

Isso mesmo, embora poucas pessoas saibam que o pâncreas tenha gordura, a verdade é que as moléculas de gorduras podem se aglomerar nessas células dessa glândula. 

Uma das responsáveis pelo estudo publicado na revista Metabolism, a professora Annette Schürmann afirmou que: “acumulações de gordura fora do tecido adiposo, por exemplo, no fígado, músculos ou até mesmo ossos, têm um efeito negativo nesses órgãos e em todo o corpo. O impacto que as células de gordura têm dentro do pâncreas não está claro até agora.”

O estudo também verificou que ratos obesos portadores de diabetes são mais predispostos a ter gordura acumulada no pâncreas, enquanto ratos com sobrepeso e sem diabetes não tendem a ter gordura no pâncreas.

O estudo dividiu os ratos em dois grupos. Um dos grupos teve uma dieta supervisionada, já o outro grupo, comia o quanto quisessem, porém ficavam até 24 horas sem se alimentar, ou seja, foram submetidos a um tipo de jejum intermitente.

Depois de cinco semanas de estudo, foi verificado que os roedores do grupo 2, submetidos ao jejum intermitente, não tiveram nenhuma gordura no pâncreas.

Essa pesquisa complementa outras já realizadas, de que o jejum intermitente favorece o organismo, auxiliando na perda de peso, na diminuição de processos inflamatórios, na redução de taxas de açúcar no sangue entre outros.

É incontestável outros efeitos percebidos por quem pratica o jejum, as pessoas passam a ter uma melhor disposição, sem menos vontade de comer a todo momento, além de controlar a glicose e insulina no sangue e a melhora da resistência insulínica.

Mas, se você deseja adotar essa estratégia, não esqueça de ir ao médico e realizar todos os exames necessários para confirmar se é algo compatível às suas condições físicas atuais.




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