Em 1972, pesquisadores do prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) elaboraram um estudo que desafiava a compreensão do futuro da humanidade.
Utilizando modelos computacionais inovadores para a época, eles analisaram dados sobre população, recursos naturais e consumo energético.
O resultado foi um alerta: a continuidade dos padrões de exploração existentes poderia levar ao colapso social em menos de duas décadas.
O estudo, intitulado “Limites do Crescimento“, foi inicialmente recebido com desconfiança. No entanto, atualizações feitas ao longo dos anos, como em 2009 e mais recentemente em 2021, têm reforçado as previsões iniciais.
Esses estudos continuam a destacar o risco de uma estagnação econômica iminente, seguida de colapso social, caso não haja mudança significativa nas práticas globais.
Modelo computacional do MIT
Os cientistas do MIT utilizaram um modelo computacional para prever como fatores como o crescimento populacional e o consumo de recursos poderiam ultrapassar a capacidade de regeneração da Terra.
Desmatamento, poluição e escassez de recursos foram alguns dos impactos críticos identificados.
Em 2021, Gaya Herrington revisitou o estudo original com dados contemporâneos. Ela concluiu que, no pior cenário, o crescimento econômico estagnaria no final desta década, resultando em um colapso social por volta de 2040.
O papel da tecnologia e das políticas públicas
A tecnologia moderna pode ser uma aliada na prevenção do colapso. Soluções inovadoras, como sensores para monitorar o desmatamento e algoritmos para o uso eficiente de energia, estão em desenvolvimento.
Políticas governamentais mais rigorosas e práticas de consumo sustentável também são essenciais.
- Investimento em energias renováveis;
- Proteção de áreas verdes;
- Incentivo a economias circulares.
A data de 2040 permanece um marco importante. As escolhas que fizermos agora serão decisivas para o futuro.
Seja através de avanços tecnológicos ou mudanças políticas, o equilíbrio entre progresso e preservação é vital. A humanidade tem em mãos a oportunidade de se alinhar a um caminho mais sustentável e resiliente.