Estudo revela em qual fase da vida somos mais felizes

Pesquisa com mais de 460 mil participantes globais analisa relação entre a idade e a tão desejada felicidade.



A busca pela felicidade é um enigma universal que intriga a humanidade há tempos. Um estudo recente, conduzido por pesquisadores alemães e suíços em 2023, trouxe novas informações sobre a relação entre idade e bem-estar emocional.

Com uma amostra significativa de mais de 460 mil participantes de várias partes do mundo, a pesquisa analisou como o sentimento de felicidade se manifesta ao longo das diferentes fases da vida.

Embora subjetiva e complexa, essa condição pode ser influenciada por fatores externos, como atividades físicas e interações sociais. A pesquisa focou em três componentes centrais do bem-estar subjetivo: satisfação com a vida, estados emocionais positivos e negativos.

Os resultados indicam que a felicidade atinge um pico específico durante a vida, mas varia conforme a idade.

Em qual fase da vida somos mais felizes?

Durante a segunda infância, entre nove e 16 anos, a felicidade tende a declinar. Mudanças corporais e sociais típicas dessa fase são apontadas como responsáveis por esse declínio emocional.

A puberdade intensifica emoções e transforma pequenos problemas em grandes desafios, distorcendo a percepção de bem-estar.

Na juventude, emoções positivas ressurgem, mas não de maneira duradoura. Conflitos internos e crises de identidade são comuns, especialmente durante a transição para a vida adulta, fase marcada por um mix de emoções que, eventualmente, evoluem para uma melancolia e saudosismo na maturidade.

A idade da felicidade

A pesquisa revela que o verdadeiro auge da felicidade ocorre por volta dos 70 anos, período em que os estados emocionais positivos superam os negativos. No entanto, esse equilíbrio começa a se desestabilizar após essa idade, com um aumento gradual de emoções negativas até os 96 anos.

Embora os dados sejam abrangentes, o estudo não se aplica a todos de maneira uniforme. A satisfação pessoal é algo variável, especialmente porque sofre influência de fatores individuais, como estabilidade financeira e relações sociais.

Portanto, a pesquisa oferece um panorama valioso, mas não definitivo, sobre a busca universal pela felicidade.




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