O que podemos aprender com os países mais longevos do mundo?

Países com maior expectativa de vida têm altos padrões de vida e decisões de saúde inteligentes.



Em janeiro, o mundo se despediu de Lucile Randon, a pessoa mais velha registrada, aos 118 anos. Conhecida como Irmã André, a freira francesa vivenciou eventos históricos marcantes, como duas guerras mundiais e a revolução digital.

Segundo a Organização das Nações Unidas, espera-se que a expectativa de vida atinja 77 anos até a metade do século XXI. Com tal crescimento, a população mundial torna-se cada vez mais envelhecida.

Essa dinâmica populacional varia entre países, pois, enquanto Mônaco registra 87 anos de expectativa de vida, o Chade apresenta apenas 53 anos. Tais contrastes evidenciam as diferenças sociais e econômicas globais.

Expectativa de vida mais longeva depende de genética e estilo de vida – Imagem: Andrea Piacquadio/Pexels

Variações regionais na expectativa de vida

Depois de Mônaco, Hong Kong e Macau, o Japão lidera em longevidade. O país é a potência mais duradoura, devido a fatores culturais e sociais que influenciam a expectativa de vida dos japoneses.

Liechtenstein, Suíça, Cingapura, Itália, Coreia do Sul e Espanha também figuram entre as nações mais longevas. Em comum, essas nações apresentam altos níveis de renda e educação, apesar de algumas serem pequenas e menos diversas populacionalmente.

Zonas azuis: paraísos da Longevidade

As chamadas “zonas azuis” são regiões com longevidade extraordinária. Identificadas por Michel Poulain e Gianni Pes, tais áreas incluem Sardenha, Okinawa, Nicoya, Icaria e Loma Linda, onde a vida centenária é comum. Lá é possível encontrar aspectos como:

  • Consumo moderado de álcool;

  • Dieta sem excessos;

  • Exercícios físicos regulares;

  • Laços familiares fortes;

  • Propósito de vida definido;

  • Rotinas que reduzem o estresse;

  • Senso de comunidade e fé.

Fatores que influenciam a longevidade

O acesso à saúde de qualidade, à nutrição balanceada e aos hábitos saudáveis são fundamentais. Decisões inteligentes, como a prática regular de exercícios e a gestão do estresse, são essenciais.

Pesquisas indicam que apenas 25% da longevidade é genética. O restante depende de hábitos de vida e ambiente, o que evidencia a importância de interações sociais e atividades ao ar livre.

Portanto, a busca pela longevidade envolve múltiplos fatores. Embora a genética influencie, decisões conscientes sobre saúde e bem-estar desempenham um papel vital na busca por uma vida mais longa e saudável.




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