Rato ‘devora’ quase 20 mil dólares dentro de caixa eletrônico

Um rato entrou em um caixa eletrônico na Índia e destruiu quase 20 mil dólares em cédulas. O caso surpreendeu e gerou investigação.



Um rato causou um prejuízo significativo em um caixa eletrônico na Índia. O caso aconteceu no estado de Assam e só foi descoberto quando técnicos foram chamados para verificar o motivo de a máquina estar fora de operação.

Ao abrirem o equipamento, os profissionais se depararam com centenas de cédulas trituradas e, no meio delas, o corpo do roedor. Estava ali o autor de um incidente raro que destruiu cerca de US$ 17 mil (cerca de R$ 96 mil), provocando espanto e prejuízo à agência bancária.

Caixa eletrônico ficou travado por dias até a descoberta

O caixa eletrônico ficou trancado por alguns dias antes de ser inspecionado. Durante esse período, os clientes relataram falhas ao tentar fazer saques e movimentações. O equipamento pertencia a uma agência do Banco do Estado da Índia, na cidade de Tinsukia.

A equipe de manutenção contou que encontrou o roedor sem vida, coberto por fragmentos de notas. Após o susto, a máquina foi retirada de circulação e permaneceu fora de serviço por cerca de um mês.

Apesar do alto valor perdido, a situação poderia ter sido ainda pior. O caixa armazenava mais de US$ 42 mil, o que indica que o rato destruiu quase metade do conteúdo total antes de morrer. Medidas de segurança extras foram adotadas após o caso.

Por que roedores roem tudo o que encontram?

Roedores como ratos precisam roer objetos com frequência para controlar o crescimento dos dentes incisivos. (Foto: David Hablutzel/Pexels)

Embora o incidente tenha sido incomum, o comportamento do rato tem explicação biológica. Roedores, como camundongos e ratos, possuem dentes incisivos que crescem continuamente ao longo da vida. Por isso, eles precisam roer objetos com frequência para manter o tamanho dos dentes sob controle e evitar problemas de saúde.

Esses animais usam o ato de roer como forma de sobrevivência — não apenas para se alimentar, mas também para explorar e interagir com o ambiente. Como os papéis do caixa eletrônico estavam acessíveis e em grande quantidade, é provável que o rato tenha agido por instinto, sem distinção entre alimento, material destrutivo ou abrigo.

O que ninguém esperava era que o “lanchinho” saísse tão caro. Nadando em notas destruídas, o roedor não sobreviveu ao próprio ataque. A situação, embora curiosa e trágica, acabou servindo de alerta para reforçar os cuidados com a segurança e o isolamento desses equipamentos em agências bancárias e locais vulneráveis.




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