Lideranças entre caminhoneiros e autônomos dizem que vão entrar em greve na próxima segunda-feira,16. A informação começou a ser divulgada nas redes sociais e em grupos de WhatsApp na semana passada. Porém, como a classe não tem uma única liderança e parece estar dividida, é difícil afirmar com certeza se a greve vai acontecer.
De acordo com matéria do Uol Economia, “lideranças de diferentes locais do país dizem que a ideia de paralisação tem crescido entre caminhoneiros autônomos, mas outros representantes da categoria afirmam que a proposta não está tão difundida assim”.
Umas das lideranças nacionais em prol da greve em Recife (PE), Marconi França, disse que não consegue estimar o alcance da possível paralisação, porém afirmou que o movimento “tem crescido”, sendo que uma parcela significativa de caminhoneiros deverá aderir.
“As pessoas estão entendendo nossa ideia. Ela [a paralisação é só para melhorar a vida do trabalhador. Nossas leis vigentes, já aprovadas, não estão sendo respeitadas, inclusive a do piso mínimo [do frete]. Ninguém respeita, ninguém paga, e o governo não faz nada. Nos abandonou’”, declarou a liderança ao Uol.
Segundo ainda Marconi, os caminhoneiros estão divididos entre questões ideológicas, sendo que há muitos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que devem não participar, e outros defendem o ex-presidente Lula. Porém, ele declara em defesa ao grupo:“ Não temos uma ideologia política. Essa briga é pela categoria”.
Sindicato e governo não confirmam greve
Em resposta, a Confederação Nacional dos Transportes Autônomos (CNTA) declarou que não confirma a paralisação, sendo que desconhece dentro de sua base coligada qualquer preparação para uma greve.
Já o governo diz estar monitorando a situação.O Ministério da Infraestrutura afirmou que por meio de reuniões bimestrais com representantes, transportadores e caminhoneiros autônomos, durante o Fórum Permanente do Transporte Rodoviário de Cargas, em Brasília, busca o diálogo.
Dessa forma tenta estabelecer um papel de conciliador e, se caso a greve for acontecer, deve ser reduzido, não tão forte como no ano passado.
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