Alternativa ao seguro automotivo a partir de R$ 18? Saiba como isso é possível

Empresa busca oferecer serviços low-cost (baixo custo) como alternativa de proteção ao veículo. Expectativa de faturamento para 2020 é de 87 milhões.



18 reais mensais. Esse é o valor cobrado pela Wings: empresa pernambucana do segmento de gestão de veículos. Por meio do aplicativo Vehicle Artificial Intelligence (VAI), criado e desenvolvido pela organização, o consumidor pode monitorar seu automóvel de maneira remota e pagando bem pouco.

O sistema faz uso de inteligencia artificial para detectar a localização do veículo em tempo real, aumentando assim as chances de recuperação em casos de roubo. Como informa a empresa, a probabilidade de reaver o automóvel chega a 90%.

Tudo é feito pelo celular, via aplicativo. Além da funcionalidade de localização, há também o serviço de “Estacionamento Seguro”, que avisa o condutor se houver qualquer tentativa de movimentação com o carro, além da chamada “leitura de hábitos” que, por meio de um hardware, consegue prever possíveis reparos necessários para o bom funcionamento do veículo.

Para download do aplicativo, acesse as lojas Google Play e Apple Store, disponível para Android e iOs.

Expansão

Criada em 2010, pelos empresários João Marcelo Barros e Felipe Serra, a Wings surgiu com a proposta de desenvolver tecnologias para montadoras e concessionárias, facilitando os serviços ligados à manutenção/reparo e rastreamento de veículos.

O ponta-pé inicial também contou com investimento do ex-jogador de futebol, Juninho Baiano, hoje sócio-investidor da Wings. Buscando expandir sua área de atuação e, consequentemente o aumento no faturamento, o foco atual da empresa têm sido as locadoras de veículos.

A ideia é desenvolver um dispositivo que possibilita o cadastro, locação e destravamento do carro por meio de aplicativo. Parcerias com seguradoras também foram levantadas, sobretudo no período econômico atual de customização de serviços.

No entanto, ao que tudo indica, o caminho não será fácil, visto que a indústria automotiva ainda vive em um período de extremo conservadorismo. O estigma persiste no setor, muitas vezes relutante à novas tecnologias.

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