Bolsonaro declara o fim do auxílio emergencial de R$ 600; Entenda!

Segundo o chefe do executivo, União não conseguiria manter o mesmo valor por mais tempo.



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou que o pagamento do auxílio emergencial do no valor de R$ 600,00 se encerrará na terceira parcela. Isso porque o chefe do executivo deve negociar junto à Câmara e ao Senado um novo valor, referente aos depósitos da 4ª e 5ª parcela do benefício.

Ainda não se sabe qual será o novo montante da ajuda aos cidadãos brasileiros afetados pela pandemia. Contudo, é sabido que os valores sofrerão uma redução, inclusive a quantia de R$ 1.200,00 paga às mães chefes de família.

O que diz o presidente

Em uma videoconferência, Bolsonaro informou que “a União não aguenta outro desse mesmo montante [R$ 600] que por mês nos custa cerca de 50 bilhões de reais”. Além disso, o presidente falou sobre um possível endividamento do país caso não haja o reajuste no valor.

“Assim, prorrogar por mais dois meses talvez a gente suporte, mas não o valor cheio de 600 reais”, concluiu Bolsonaro.

Indo na contramão, alguns parlamentares já se pronunciaram insatisfeitos com o corte no valor do auxílio emergencial. Um deles foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM – RJ), que já declarou ser a favor da manutenção dos R$ 600 para as novas parcelas.

O novo valor será negociado com os representantes da Câmara e Senado dentre as próximas semanas.

Terceira parcela para informais sem calendário

Mesmo com as recorrentes discussões sobre os novos rumos do auxílio emergencial, o calendário da 3ª parcela do benefício aos informais ainda não foi divulgado. Até agora, apenas os beneficiários do programa Bolsa Família foram contemplados com a rodada.

Há ainda aqueles que receberam a primeira parcela após o dia 30 de abril e que aguardam o recebimento da segunda. Assim como quem ainda aguarda receber a primeira ou apenas a aprovação do pedido de inclusão.

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