O Renda Brasil é o programa de renda mínima permanente que irá ampliar o Bolsa Família, além de unificar outros programas do governo, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador e o Seguro Defeso. A iniciativa pagará em torno de R$ 200,00 e R$ 300,00 aos beneficiários.
Sua abrangência atingirá ainda mais famílias de baixa renda com crianças ou filhos na escola. Atualmente, são mais de 13,5 milhões contemplados pelo BF. O valor pago varia entre R$ 89,00 e R$ 205,00. No novo programa de transferência de renda, esse número pode subir para 31 milhões de cidadãos beneficiados.
Parte desse contingente incluirá aqueles que recebem o auxílio emergencial, cerca de 20 milhões, mais 11 milhões com direito ao Bolsa Família. Segundo informações do Ministério da Economia, novas estratégias também foram desenvolvidas ao publico de 25 milhões de pequenos empresários e trabalhadores informais.
Por meio da chamada Carteira Digital Verde e Amarela, o novo programa servirá como uma espécie de “rampa” de acesso social aos cidadãos que desejam sair da assistência do auxílio emergencial para iniciar o processo de inclusão no mercado de trabalho e formalização do emprego.
Programas sociais no combate à pandemia
O agravamento da crise financeira em razão do novo coronavírus acabou mostrando a necessidade de fortalecimento dos programas sociais. Atualmente, o governo paga a terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600,00, assim como a primeira e a segunda aos aprovados em lotes diferentes.
A expectativa é que a aprovação de três novas rodadas de R$ 500,00, R$ 400,00 e R$ 300,00 deva acontecer dentre os próximos dias no Congresso. De acordo com o governo, a ideia de escalonamento dos valores serve para “preparar” o beneficiário para o encerramento do programa, sem que isso seja feito de forma súbita.
Com a possível queda de 9% do PIB brasileiro, prevista pelo Fundo Monetário Internacional, o Renda Brasil é a aposta da equipe econômica no socorro aos vulneráveis e a tentativa de evitar uma queda ainda maior da economia que, segundo Paulo Guedes, atual ministro da Economia, poderá ser ainda mais grave.
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