Uber e digio oferecem empréstimos de até R$ 5 mil para motoristas e entregadores. Saiba como funciona

Modalidade oferece condições exclusivas para os prestadores de serviço da Uber, tais como juros reduzidos e prazo de pagamento de até um ano.



A procura por empréstimos aumentou durante a pandemia, visto que muitos brasileiros sofreram fortes impactos na situação financeira. Pensando nisso, a empresa de transporte por aplicativo Uber firmou uma parceria com o banco digital digio, criando uma linha de crédito pessoal para os motoristas e também entregadores da Uber Eats, serviço de delivery da plataforma.

Nesta modalidade, o digio, que é controlado pelo Bradesco e Banco do Brasil, oferece condições exclusivas para os prestadores de serviço da Uber, tais como juros reduzidos e prazo de pagamento de até um ano.

Confira mais detalhes sobre a linha de crédito do digio para motoristas e entregadores da Uber a seguir:

Sobre o empréstimo

O banco digio irá oferecer empréstimos nos valores de R$ 1 mil a R$ 5 mil para motoristas e entregadores da Uber. A princípio, serão cerca de mil contemplados. Entretanto, no futuro, a empresa de transportes pretende estender a modalidade à toda a sua base de motoristas da Uber e entregadores Uber Eats, que atualmente passa de 1 milhão de colaboradores.

Para o pagamento, os valores serão retidos toda semana, conforme o fluxo de entrada de receita, diferente de empréstimos tradicionais, nos quais as prestações são cobradas por mês. Assim, haverá desconto nas parcelas, que poderão ser pagas antecipadamente.

Será cobrada uma taxa de juros de até 2,97% ao mês nesta modalidade, sendo que o pagamento poderá ser feito em até 12 vezes.

Parceria entre Uber e digio

De acordo com a Uber, o novo serviço é uma iniciativa para ampliar o vínculo com motoristas e entregadores associados e gerar fidelização, uma vez que muitos deles prestam serviços simultaneamente para mais de uma empresa de aplicativos.

É importante ressaltar que a Uber não irá oferecer o empréstimo nem receberá a receita das operações. O valor das parcelas será retido pela empresa, mas os pagamentos serão destinados ao banco digio, responsável pela liberação do crédito, de forma semelhante ao modelo bancário chamado de trava de recebíveis.

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