Os depósitos do auxílio emergencialde R$ 600 e R$ 300 foram concluídos em 29 de dezembro de 2020. No entanto, os saques e transferências continuarão sendo liberados até o dia 27 de janeiro.
De acordo com o calendário de pagamentos definido pela Caixa Econômica Federal, dez lotes do benefício serão liberados neste ano. O banco confirmou que o benefício poderá ser sacado em duas datas nesta semana. Saiba a seguir quem serão os primeiros a realizar saques em espécie e transferências bancárias em 2021:
- 04 de janeiro (segunda-feira) – nascidos em março
- 06 de janeiro (quarta-feira) – nascidos em abril
Lembrando que, a princípio, o auxílio emergencial é depositado na poupança social digital da Caixa. Neste primeiro momento, os beneficiários podem movimentar o dinheiro por meio do Caixa Tem para pagar boletos e compras. Com a liberação em janeiro, milhões de brasileiros poderão sacar ou transferir o valor referente aos ciclos 5 e 6 de pagamentos, ou seja, a 8ª e 9ª parcela do benefício.
Confira a seguir as próximas datas de saque do auxílio emergencial:
- 4 de janeiro: nascidos em março;
- 6 de janeiro: nascidos em abril;
- 11 de janeiro: nascidos em maio;
- 13 de janeiro: nascidos em junho;
- 15 de janeiro: nascidos em julho;
- 18 de janeiro: nascidos em agosto;
- 20 de janeiro: nascidos em setembro;
- 22 de janeiro: nascidos em outubro;
- 25 de janeiro: nascidos em novembro; e
- 27 de janeiro: nascidos em dezembro.
Prorrogação do auxílio emergencial
O programa de auxílio emergencial, criado para apoiar trabalhadores brasileiros e a população de baixa renda durante a pandemia, será encerrado oficialmente no dia 27 de janeiro de 2021. Embora diversas propostas de prorrogação do benefício até o mês de março tenham sido encaminhadas ao Congresso, o Governo Federal rejeita a possibilidade de estender novamente o auxílio.
Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro ressaltou que o programa chegou ao seu limite, e portanto, o governo não conseguirá realizar novos pagamentos neste ano. “Querem que a gente renove (o auxílio emergencial), mas a nossa capacidade de endividamento chegou ao limite”, disse.
Para justificar a decisão de não prorrogar o benefício, Bolsonaro mencionou o rombo nas contas da União. “Sei que muitos cobram, querem coisa melhor e alguns esquecem até que estamos terminando um ano atípico. Nós nos endividamos em R$ 700 bilhões para conter a pandemia”, acrescentou.
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