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Em conversa com Guedes, presidentes da Câmara e do Senado discutem retorno do auxílio emergencial

Maior impeditivo para a retomada tem sido o custo do projeto, que no ano passado gerou quase R$ 300 milhões de despesa aos cofres públicos.



Os presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, se reuniram nesta quinta-feira, 4, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar sobre a reforma tributária e a possibilidade de retorno do auxílio emergencial.

A ajuda, que foi encerrada em dezembro do ano passado, ainda não possui uma data oficial de retomada. O governo ainda não resolveu se irá criar um novo benefício para atender às famílias mais carentes afetadas economicamente pela pandemia. O maior impeditivo tem sido o custo do projeto, que no ano passado gerou quase R$ 300 milhões de despesa aos cofres públicos.

Retomada do benefício

De acordo com Pacheco, ele e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), possuem o compromisso de criar um novo auxílio emergencial para a sociedade.

“Temos ambos, eu e o presidente da Câmara, Arthur Lira, absoluto compromisso de entregar à sociedade, sobretudo à camada vulnerabilizada em decorrência da pandemia [da Covid-19], algum programa social para socorrê-los”, declarou Pacheco, após reunião com Lira, na residência oficial da presidência do Senado.

A pauta desta quinta-feira envolveu discussões a respeito de cronogramas e procedimentos de reformas, além do processo de restruturação do Bolsa Família, que deve ter seu valor reajustado e o número de beneficiários ampliado dentre os próximos meses.

Sobre o pagamento de novas parcelas do auxílio, o presidente da Câmara é cauteloso. Ele alertou que a medida “só é possível fazer com votação do orçamento e apreciação da PEC emergencial”. Após os fim dos depósitos referentes ao auxílio emergencial em dezembro, cerca de 69 milhões de pessoas se viram sem renda em meio à pandemia de coronavírus.

Questionado sobre a prorrogação da ajuda voltada ao grupo de vulneráveis, como trabalhadores informais, desempregados e autônomos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alegou que o país não possui mais recursos que legitimam a continuidade dos pagamentos.

De acordo com o mandatário, a capacidade de endividamento do país chegou ao seu limite.

“Lamento, o pessoal quer que continue (o auxílio), vai quebrar o Brasil. Vem inflação, descontrole da economia, vem um desastre e todo mundo vai pagar caríssimo. Temos que trabalhar”, disse o presidente na última semana em conversa com apoiadores.

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