Entenda por que o PIX ainda não substituiu o cartão de débito e o dinheiro

O Pix um dos recursos mais usados pelos brasileiros para fazer transferências de dinheiro.



O Pix facilita muito a vida dos empreendedores, empresários e também de pessoas comuns, mas por que ele ainda não substituiu o cartão de débito e o dinheiro? De acordo com artigo publicado pelo sócio fundador e CEO do Meu Crediário, Jeison Schneider, existem ainda alguns obstáculos, um deles é em relação à tecnologia para implementação do Pix.

“É preciso buscar fornecedores de tecnologia para oferecer a modalidade, integrando com o seu sistema de frente de caixa. Tal investimento gera um custo extra considerável, ainda mais em momento de indefinição econômica com o recrudescimento da pandemia”, explica ele no artigo.

Outro ponto colocado por ele são as tarifas solicitadas aos comerciantes tanto para envio e recebimento do Pix. “Após um período gratuito, bancos como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander passaram a cobrar pelas transações instantâneas do BC, enquanto Caixa e outras fintechs ainda continuam isentando”, explica.

Ele ainda acrescenta que sem uma visibilidade clara sobre as taxas cobradas por cada movimentação, os lojistas preferem aguardar os próximos passos para decidir definitivamente em relação à utilização do Pix.

Segundo ele, o momento exige maior ensinamento, apresentando os benefícios que as redes varejistas ganham na adesão ao meio de pagamento.

“Além do BC, as empresas privadas do setor financeiro precisam incentivar e estimular esse movimento de uma maneira mais taxativa, fazendo um trabalho de promoção e treinamento, se possível até mesmo mostrando a eficiência do funcionamento dele no ponto de venda”, ressalta Schneider, que tem mais de 15 anos de experiência profissional na liderança de softwares de gestão de risco para crediário no Brasil.

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