O Pix vem fazendo cada vez mais sucesso entre os brasileiros, muito devido à facilidade de permitir transferências bancárias instantâneas. O sistema de pagamentos criado pelo Banco Central possibilita a realização de transferências sete dias por semana, 24 horas por dia, inclusive nos feriados.
Para facilitar uma operação via Pix, o usuário pode cadastrar uma chave, que serve como um identificador da conta. Essa chave pode ser CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone do titular ou um código alfanumérico aleatório.
Mas o que muitos não sabem é que o cadastro de chaves é opcional, o que significa que nenhuma instituição pode obrigar o usuário da ferramenta a fazer isso. Por esse motivo, notificações informando que o registro de uma chave é obrigatório podem caracterizar abuso do próprio banco ou até golpe.
É preciso entender que o banco pode sim oferecer vantagens para quem cadastrar certas chaves, como acesso a serviços gratuitos ou outros benefícios. Mas o que a instituição jamais pode fazer, uma vez que fere as normas do Banco Central, é obrigar esse registro ou impor restrições para quem não quiser fazer o cadastro.
Como funcionam os golpes
No caso dos esquemas criminosos, os golpistas costumam se passar por bancos e enviar mensagens solicitando o registro de chaves Pix. Ao entrar na plataforma falsa e inserir seus dados, o cliente acaba passando suas informações bancárias para um criminoso.
Também é preciso ficar atento a tentativas de golpe por telefone. O cadastro de chaves via ligação é proibido, por isso nenhum banco vai solicitar essas informações por telefone. Outra dica para não ser vítima desses esquemas é jamais clicar em links enviados e-mail, SMS ou WhatsApp, e somente fazer operações no próprio aplicativo do banco.
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