Quem trabalhou com carteira assinada no ano passado e neste ano pode receber um benefício de até R$ 1.210 em 2022. Essa grana é referente ao abono salarial PIS/Pasep, concedido a trabalhadores formas da iniciativa pública ou privada.
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Com o reajuste esperado para o salário mínimo em janeiro, o valor do benefício também será corrigido. Até o momento, a previsão é que o piso nacional chegue a R$ 1.210 para cobrir a inflação acumulada em 2021.
Os pagamentos do abono são de responsabilidade da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. O primeiro libera o dinheiro para trabalhadores do setor privado (PIS), enquanto o segundo cuida dos valores de servidores públicos (Pasep).
Como funciona o abono PIS/Pasep
Cada cidadão tem direito a receber a quantia referente aos meses trabalhados durante o ano-base. São contabilizados os meses em que ele exerceu atividade com carteira assinada durante, pelo menos, 15 dias. Outra exigência é que a remuneração tenha sido de até dois salários mínimos.
Além disso, é necessário estar inscritos no PIS/Pasep há no mínimo cinco anos e ter dados informados corretamente pelo empregador na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).
Os pagamentos do PIS ocorrem na ordem do mês de nascimento dos cotistas. Já o Pasep é depositado de acordo com o número final da inscrição de servidor público. A liberação corre no segundo semestre de cada ano.
Vale lembrar que o PIS/Pasep de 2021 foi adiado para liberar verbas para o Benefício Emergencial (BEm). Por isso, existe a possibilidade de que o benefício seja pago em dobro no próximo ano.
Valor do abono PIS/Pasep
Caso o reajuste de 10,04% no salário mínimo de confirme, veja qual será o valor do abono salarial em 2022:
- um mês: R$ 100,83;
- dois meses: R$ 201,66;
- três meses: R$ 302,49;
- quatro meses: R$ 403,32;
- cinco meses: R$ 504,15;
- seis meses: R$ 604,98;
- sete meses: R$ 705,81;
- oito meses: R$ 806,64;
- nove meses: R$ 907,47;
- dez meses: R$ 1.008,30;
- onze meses: R$ 1.109,13;
- doze meses: R$ 1.210.