Auxílio Brasil pode pagar bônus para seus milhões de beneficiários

Proposta prevê que receitas geradas com privatização ou venda de ativos públicos sejam aplicadas no programa.



Uma proposta em análise pelo governo federal pode resultar no pagamento de um valor extra para beneficiários do Auxílio Brasil. Se aprovada, parte dos recursos gerados por privatizações e vendas de ativos públicos serão usados para turbinar o benefício.

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O texto será encaminhado ao Congresso Nacional como Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O objetivo é destinar 20% da receita desse tipo de operação para criar o bônus do Auxílio Brasil. Outros 20% vão para o pagamento de precatórios parcelados e os 60% restantes para quitar a dívida pública.

Os repasses ficarão fora do teto de gastos, regra que fixa limites para as despesas primárias de órgãos da União.

Privatizações

O Ministério da Economia encara o abono como uma forma de facilitar a aprovação de privatizações pelo Congresso e Judiciário. Na visão da pasta, a medida pode acelerar a desestatização de empresas como Eletrobras e Correios, prometidas durante a campanha de Jair Bolsonaro.

Segundo Paulo Guedes, ministro da Economia, o programa será batizado de “Fundo Brasil”. Atualmente, o Auxílio Brasil está pagando parcelas no valor de R$ 400 por beneficiário.

Os recursos para elevar o tíquete médio do benefício até dezembro de 2022 foram garantido pela aprovação da PEC dos Precatórios. Se o fundo também for aprovado, as famílias de baixa renda poderão receber ainda mais dinheiro nos próximos meses.




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