Todo mundo já sabe o quanto a guerra Rússia x Ucrânia está impactando negativamente a economia mundial. E é claro que, por estarmos em um país em desenvolvimento, o impacto também chegaria por aqui. Apesar de estarmos muito distantes da Rússia ou da Ucrânia, vivemos em um mundo globalizado, onde acontecimentos de um lado do mundo podem impactar o restante em poucos dias.
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Aqui no Brasil, um dos itens mais afetados pela guerra foi o preço do combustível, sendo que a gasolina subiu 18,8%, e o diesel, 24,9%. Se antigamente, quando a gasolina estava beirando os R$ 3, todo mundo já reclamava, imagina agora, que o preço está passando de R$ 7.
Com esses valores, claro que todo o país está reclamando do preço dos combustíveis, mas precisamos lembrar que os maiores impactados ainda são quem precisa dele para trabalhar.
Em um cenário de inflação altíssima, não repassar esse valor para o consumidor seria complicado, e as taxas de entrega ou uma viagem usando aplicativos de mobilidade poderiam encarecer demais, fazendo com que a economia ficasse ainda mais estagnada.
Pensando em uma forma de amenizar esse problema e ajudar quem precisa do combustível para o sustento, o governo criou o auxílio-gasolina.
Quem tem direito e valores do auxílio-gasolina
O auxílio-gasolina está sendo pleiteado através do projeto de lei 1.472/2021 e é pago de acordo com o tipo de função e tipo de veículo. Os valores do auxílio são de R$ 100 e R$300.
Quem pode receber o valor de R$ 300
Motoristas que são autônomos, tanto no transporte de cargas quanto de pessoas, como taxistas, motociclistas de aplicativos, motoristas de aplicativos (Uber, 99 etc), e também pilotos e condutores de embarcações pequenas.
Quem pode receber o valor de R$ 100
- Motos de até 125 cilindradas e motoristas de ciclomotor;
- Famílias que recebem o Auxílio Brasil;
- Famílias que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Quem receber o auxílio no valor de R$ 100, ele será limitado a um benefício por família. E, para receber R$ 300, fica estipulado que apenas poderá se beneficiar quem tiver renda de menos de 3 salários mínimos por família (R$ 3.636). O projeto de lei também define que a prioridade é de quem já é beneficiário do Auxílio Brasil. Além disso, o gasto estimado está na casa de bilhões.
É importante lembrar que o benefício ainda não está aprovado, e algumas notícias recentes já estão falando que a Câmara pode engavetar o projeto a qualquer momento.
