Uma pesquisa recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra com inflação dos combustíveis reduziu o poder de compra dos brasileiros nos últimos dez anos. Na última semana, os preços da gasolina bateram um novo recorde de alta.
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Entre os dias 17 e 23 de abril, o preço médio do derivado de petróleo chegou a R$ 7,270 o litro no país. O recorde anterior era de R$ 7,267, apurado na semana de 13 a 19 de março.
Para ilustrar essa queda na capacidade de locomoção, o CNN Brasil Business comparou quanto os motoristas conseguiam rodar com R$ 100 em 2002 e quanto andam agora. Há uma década, o litro da gasolina custava, em média, R$ 1,713.
Em 2022, o motorista conseguia comprar 58,4 litros com R$ 100, o suficiente para viajar entre Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR). Treze anos depois, em 2015, o mesmo valor comprava cerca de 30 litros e levava o condutor do Rio de Janeiro (RJ) até São Paulo (SP).
Atualmente, um tanque abastecido com R$ 100 basta apenas para dirigir entre o Rio de Janeiro (RJ) e a primeira cidade do estado de São Paulo, Queluz. Veja na imagem:
IPCA-15
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais cedo nesta semana o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de abril, considerado a prévia da inflação oficial. A alta apurada foi de 7,51%, e a gasolina teve o maior impacto nesse percentual.
