A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a adoção da bandeira verde na conta de luz dos brasileiros a partir de maio. A novidade deve gerar redução no valor pago pelos consumidores, já que ela não prevê nenhum acréscimo na tarifa de energia.
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Até o início deste mês, estava em vigor a bandeira de escassez hídrica, que acrescenta R$ 14,20 para 100kWh consumidos. Essa é a primeira vez que a bandeira mais barata vigora desde o fim de 2020, quando teve início a crise hídrica no país.
Com o aumento das chuvas no Brasil, os níveis de água nos principais reservatórios de hidrelétricas do país voltaram a subir, criando condições favoráveis para a geração de energia. A Aneel reforça, entretanto, que os valores devem mudar em junho.
A partir da próxima quarta-feira, 4, a agência disponibiliza uma consulta pública para reajuste das tarifas para os anos de 2022 e 2023. A proposta prevê aumento de 56% e 57% nas bandeiras amarela e vermelha patamar 1, respectivamente. Para a bandeira vermelha patamar 2, a plano é de redução de 1,7%.
As mudanças aumentam o custo da bandeira amarela de R$ 1,87 para R$ 2,87 a cada 100 kWh, e da vermelha patamar 1 de R$ 3,97 para R$ 6,23. A vermelha patamar 2 cai de R$ 9,49 para R$ 9,33.
A bandeira vermelha deve voltar a vigorar em 2023, ainda segundo a Aneel. A previsão é que o custo para a produção de energia elétrica voltará a subir no próximo ano.